Tio Colorau

Por Erasmo Firmino

Tio Colorau

Por Erasmo Firmino

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I – No último sábado o vice-governador Robinson Faria (PSD) esteve no “Senado” do professor Anchieta Alves, confraria de calçada que reúne pessoas interessadas em falar de política. Robinson estava acompanhado da deputada estadual Larissa Rosado (PSB), do vereador Jório Nogueira (PDT) e de vários assessores e aliados.

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II – Do que foi conversado, cabe destacar o posicionamento do vice-governador em relação à atuação da Petrobras no Rio Grande do Norte. Segundo ele, o governo tem um grande trunfo para usar junto è empresa petrolífera, a fim de forçá-la a manter os investimentos no estado. Trata-se da questão ambiental. O passivo da Petrobras nesta área é enorme, e nestes tempos de conscientização ecológica, qualquer divulgação negativa da ação da petrolífera em relação ao meio ambiente poderia prejudicá-la sobremodo.

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III – O vice-governador disse que, quando era presidente da Assembleia Legislativa, se reuniu várias vezes com diretores da Petrobras, e sempre que ele trazia à baila a questão do passivo ambiental os diretores cediam e recuavam. Robinson Faria, disse, todavia, que os governos estaduais nunca quiseram “comprar essa briga” com a empresa, mas agora, diante da diminuição dos investimentos da petrolífera no Rio Grande do Norte, urge usar essa trunfo.

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IV – Robinson Faria falou ainda das turbinas de energia eólica instaladas no Rio Grande do Norte. Segundo ele, elas não trazem qualquer vantagem para o estado. Não geram empregos, não pagam tributos e a energia gerada é usada em outros estados. Ele defende que o governo estude uma forma de extrair benefícios destas turbinas, mais especificamente em relação a tributos.

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V – Durante sua permanência no “Senado” o vice-governador pouco falou de política partidária. Disse apenas que enquanto “esse casal de Mossoró” estiver a frente do executivo ele não participará de eventos oficiais na qualidade de representante do governo. Disse também que já conta com o apoio no estado de 22 prefeitos e 19 vive-prefeitos.

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3 respostas

  1. Um Governador de Estado falar mal da Petrobrás é dar tiro no próprio pé, porquanto a Petrobrás é patrimônio do próprio Estado brasileiro, a culpa inteira é da Dilma do PT, ou existe outro Poder a ditar os rumos da Petrobrás? Podem fazer qualquer estudo de viabilidade/inviabilidade econômica que a Dilma aprova se quiser, ela, a Dilma, tem os meios para fazer o que quiser em qualquer Estatal. Em relação a Energia eólica, parece brincadeira, é impossível esses moinhos de vento causarem algum prejuízo nas finanças do Estado Potiguar e, o minimo que gerar de empregos, é lucro.

  2. Concorco com sua colocação sobre a ação que vitimou o jovem, a polícia usou a força como a situação exigia.

  3. As usinas eólicas, corrija-me se estiver errado, geram sim impacto ambiental e deveria sim ser arrecado imposto sobre a produção de energia.

    As “plantações de moinho” causam alterações climáticas devido, se em grande concentração, alteram curso e velocidade dos ventos, além de impactar visualmente a imagem ambiental de onde são instaladas.

    A produção de energia não seria um serviço explorado em terras norte-riograndenses? Não caberia ao menos o pagamento de ISS?

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