Tio Colorau

Por Erasmo Firmino

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Completamos hoje 100 dias de gestão da prefeita Rosalba Ciarlini (PP). A data é simbólica. Convencionou-se que a primeira avaliação de qualquer gestão seja feita no 100º dia. Inicialmente, discordo desta “carência”. Já nos primeiros dias conseguimos observar como será a gestão. Vide o caso do prefeito de São Paulo (SP), João Dória (PSDB). Desde o início da gestão ele vem se destacando por suas ações, todas reais e concretas, apesar de ter um pouco de abuso de marketing.

Em Mossoró, a prefeita começou nomeando quatro parentes para o primeiro escalão, entre estes dois filhos, o que rendeu matéria negativa até no jornal Folha de S. Paulo. A repercussão, contudo, não a brecou. Ela nomeou mais parentes para o segundo escalão da administração. Para piorar, o Blog do Barreto (link ao lado) descobriu que uma irmã da prefeita dirige informalmente a Escola de Artes de Mossoró.

Rosalba Ciarlini anunciou ainda que reduziria os cargos comissionados, em torno de 700, à metade. A promessa já foi descumprida, vez que o total de cargos em comissão no âmbito da administração municipal já ultrapassou os 400.

Quando do primeiro pagamento do funcionalismo, “pulou” os meses de novembro e dezembro, pendentes, dando a entender que a gestão dela pagava em dia, e que o atraso era do gestor passado, como se a prefeitura fosse uma bodega. Foi – e continua sendo – uma afronta ao princípio constitucional da impessoalidade do serviço público.

Nas áreas de saúde, educação e segurança as reclamações da população continuam as mesmas. Nada mudou em relação ao gestor passado. A diferença é que a atual prefeita tem a maioria da imprensa a seu favor, somando-se a isso um grupo ativista nas redes sociais. Tem deles que fazem até ameaças quando alguém ousa criticar a gestão.

Em suma, Rosalba Ciarlini (PP) continua fazendo aquela política tradicional, cheia de vícios, a qual faz desde os anos 80. Não acompanhou os anseios da sociedade, não se tocou que a população quer um gestor comprometido unicamente com o bem coletivo, que a população não suporta mais ver um gestor que governa apenas para si e para os seus.

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