01 – MAMÃE, OS MÉDICOS E O OVO – Aos 68 anos, minha mãe é avessa aos médicos. Leva uma vida sem seguir dietas nem recomendações alimentares da medicina. Costuma dizer que já viu várias vezes um alimento ser “condenado” num dia e “absolvido” anos depois. “Por isso não sigo dietas, prefiro comer o que sinto que me faz bem”, costuma dizer. Nós, os filhos, tentamos convencê-la do contrário, mas sempre as novas descobertas científicas teimam em favorecer o pensamento de dona Maria Helena Carlos. Dia desses uma revista científica condenou a reposição hormonal, até então uma mania entre a turma da terceira idade freqüentadora dos consultórios médicos. Estudos disseram que a prática provoca perda de memória e demência. Já na semana passada cientistas anunciaram que comer ovo, independente da quantidade, não faz mal. Até então o alimento era apontado como um vilão nas dietas para redução do colesterol ruim. Os médicos costumavam dizer que a pessoa só podia comer ovo duas ou três vezes por semana, e só a clara. Muita gente seguiu essa dieta, privando-se do alimento mesmo dele gostando.

Mamãe, nos desobedecendo, nunca fez reposição hormonal nem nunca deixou de comer seu ovinho a vontade. Nós queremos convencer mamãe a seguir orientações médicas, mas a medicina não nos ajuda. Quando ela soube das descobertas quanto ao ovo, sapecou: “eu num digo”.

02 – DEPOIS DE OBAMA, MILK – A crítica especializada americana aponta o filme Milk – A Voz da Igualdade**** (2009) como o possível ganhador do Oscar de melhor filme de 2008. A película, baseada em fatos reais, mostra a trajetória do ativista gay Harvey Milk,que lutou incansavelmente pela igualdade de direitos entre homo e heterossexuais no final dos anos 70. Milk transformou San Francisco num grande reduto gay, onde defensores da causa no mundo inteiro faziam rotineiros protestos. O ativista chegou a ser eleito vereador, tendo sido assassinado posteriormente por um político conservador. Com Sean Penn.  

Como o país americano vive este momento de quebra de paradigmas, os críticos acreditam que Milk tem tudo para aproveitar o instante e levar a estatueta. 

Além de Milk, concorrem ao Oscar de melhor filme O Curioso Caso…; O Leitor; Quem Quer Ser um Milionário? e Frost/Nixon.

Destes, o único que ainda não vi foi Frost/Nixon, razão pela qual não posso emitir minha opinião, mas em relação aos demais gostei de todos, com destaque para O Curioso Caso… e O Leitor. Dois filmes excelentes.

Afunilando ainda mais eu ficaria com O Leitor, um excelente drama que mostra o relacionamento de um jovem de 15 anos com uma mulher que se aproxima dos 40.

03 – ACESSOS AOS CÉUS – Conforme a auditoria, em janeiro este blog teve 425 bilhões, 876 milhões, 439 mil e 981 acessos. Muito obrigado a todos os leitores que aqui buscam diariamente informações técnico-físico-geográfico-politicas. Isso só aumenta nossa responsabilidade (muitos acessos sempre aumentam a responsabilidade). Em fevereiro, segundo a mesma auditoria, já vamos com 125 trilhões, 398 bilhões, 651 milhões, 810 mil, 438 e meio acessos. Houve picos (sempre tem picos) de 348 culhões… outros ilhões. E pegue lhões. Meu auditor está me endoidando com tantos ilhões. Meu Deus, que tanto ilhão é esse, omi?  E se continuarmos assim daqui a pouco teremos mais acessos do que o site azougue. Né não?

Meu auditor explicou ainda que o número ao lado, de usuários online, se refere a milhões. Ou seja, se aparece 3 usuários online, quer dizer 3 milhões de usuários on line.  

04 – O LUSTRO DA PAPANGU – Muita gente boa esteve na Praça da Convivência no sábado à noite para ver a apresentação da cantora Khrystal na festa de cinco anos da revista Papangu. Anotamos a AUSÊNCIA de Gilson Cardoso, George Wagner, Diegão e Júnior Praxedes, os quais tinham dito que dariam um “pulinho” por lá, mas não apareceram. Enquanto isso teve gente que veio de Luís Gomes exclusivamente para acompanhar o evento. Afinal, em todo lugar há sempre um luisgomense, até em Hong Kong (clique aqui)

05 – VIOLÊNCIA – A diminuição da criminalidade passa obrigatoriamente pelo controle de natalidade. Famílias que vivem em condições de miserabilidade costumam ter quatro ou cinco filhos, largando-os a própria sorte, sem educação, saúde, condições mínima de higiene etc. As esferas governamentais, que usam nosso dinheiro, não têm condições de dar guarida a tanta gente, daí nasce a exclusão e seu pior filho: a violência. Enquanto famílias das classes média e alta costumam ter um ou dois filhos, as famílias paupérrimas costumam ter mais de quatro.  

 06 – PIAUÍ – No sábado, lá pelas 14h, já me preparava para começar os trabalhos quando o entregador de revistas joga três delas na área. Entre as quais a Piauí. Imediatamente mudei de ideia para devorar, pelo resto da tarde, a edição de fevereiro da revista, que traz na primeira página o aviso: “edição de fevereiro sem nada sobre o carnaval”. Destaco um artigo sobre o juiz Mário Jambo, da 2ª Vara Federal Criminal de Natal. Jambo costuma proferir sentenças atípicas, aplicando penas como ler o livro Vidas Secas, entre outras.

07 – LINKS – Inseri ao lado dois links para blogs recentes, o do vereador mossoroense Francisco José Jr., e o da dix-septiense Islamara Costa, acadêmica de Direito.  

Ouvindo UMA ONDA QUE PASSOU, com TRIBO DE JAH, encerro esse post.