Tio Colorau

Por Erasmo Firmino

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As ações movidas HOJE pelo Ministério Público de Mossoró em desfavor de 12 vereadores da gestão passada (ver matéria abaixo) demorarão anos para um desfecho. Nestes tipos de ações, são realizadas muitas diligências e os advogados de defesa usam e abusam das brechas da lei para protelar a tramitação do processo.

 Na realidade, a divulgação do ajuizamento da ação, apontando os crimes e o quantum de dinheiro público desviado, é bem mais lesivo para os acusados do que mesmo a sentença final.

A repercussão negativa perante a sociedade é a única coisa que preocupa a turma dos doze. Fora isso, seus advogados cuidarão para que o processo se arraste por 10, 15 anos.

Histórico – A Operação Sal Grosso foi realizada em novembro de 2007, quando a Polícia Federal cumpriu 14 mandados de Busca e Apreensão assinados pela juíza Valéria Lacerda Rocha. Foram apreendidos computadores e documentos na Câmara Municipal e na casa de vereadores e advogados.

A chamada “Operação Sal Grosso” apura supostas fraudes praticadas por membros da Câmara Municipal de Mossoró (CMM) entre os anos de 2005, 2006 e 2007. Foram analisados mais de 20 mil documentos, entre recibos, extratos bancários e folhas de pagamentos da Câmara Municipal. O primeiro levantamento apontava indícios de possíveis irregularidades que superavam os de R$ 277 mil.

Na conciliação bancaria a receita da CMM em 33 meses que compreende 2005, 2006 e 2007 foi da ordem de R$ 18.482.463,52. Foi levantada a possibilidade de irregularidades no pagamento de diárias, empréstimos consignados e verbas de gabinete.

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