Tio Colorau

Por Erasmo Firmino

Tio Colorau

Por Erasmo Firmino

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O blog do Evânio Araújo (clique aqui), que eu acesso várias vezes ao dia, usou o termo “farinha preta” para designar o material que é colocado quando do recapeamento asfáltico de nossa cidade.

 

Transcrevo abaixo post do citado blog:

 A ‘farinha preta’ usada pela Prefeitura para recapear a Rua Delfim Moreira, em 2008, se transformou em transtorno no início do inverno de 2009.

No dia que não tem chuva, a poeira incomoda os moradores e os buracos representam prejuízos aos donos de carros e motos.

Nos dias de chuva, a lama incomoda os moradores e os buracos (com água) se transformam em armadilha para os carros e motos.

A Delfim Moreira é só um exemplo. As demais ruas da cidade que receberam farinha no lugar de CBUQ também estão na mesma situação.

  

 

 

 

Não poderia existir expressão melhor.

Do restaurante Moinhos, no Hotel Thermas, ao Café da Inês, no bairo Quixabeirinha, todos reclamam da buraqueira existente em nossa cidade.

E como não existe mais analfabetos políticos (até mesmo os analfabetos das palavras entendem de política), todos têm na ponta da língua o porquê da situação:

Isso é falcatrua da prefeitura com as empresas. Contratam e pagam por um asfalto tipo A e a empresa coloca um asfalto tipo E.

E assim, de seis em seis meses, enchem os bolsos.

 

 

  

Como não podemos contar com nossa Câmara Municipal, por razões óbvias, resta à sociedade organizada acompanhar pari passu os contratos de recapeamento asfáltico entre o município e as empresas. É preciso reunir a OAB, o CREA, a igreja, a maçonaria etc.

É preciso que estes órgãos indiquem técnicos que analisem o processo de licitação (se é que existe), a constituição da empresa, o contrato, o material etc.

Não podemos ver nosso dinheiro sendo desviado para os bolsos de alguns em detrimento de toda a população.

Andamos por muitas cidades e podemos afirmar que Mossoró é um caso gritante de descaso com dinheiro público.

 

 

  

Andar por nossas ruas se transformou num martírio. Daqui a pouco as locomoções entre um lugar e outro só serão vencidas no lombo de um cavalo.

 

É por estas e outras que costumo dizer que Mossoró cresce, APESAR de Fafá Rosado.

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