Tio Colorau

Por Erasmo Firmino

Tio Colorau

Por Erasmo Firmino

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Muchachos e muchachas, num instante chegou. Hoje é sexta-feira, faça chuva, faça sol. E chame o menino.

E depois de se reunir em sessão extraordinária na casa de Túlio Ratto/Ana Cadengue, na última terça-feira, a “Equipe Econômica do Copão” voltará a se reunir logo mais no arejado Carlos Bar (Boa Vista). Sei que você não é fantasma, mas apareça por lá. Reduto de políticos, jornalistas, servidores públicos, advogados, professores, caminhoneiros, jogadores de porrinha, levantadores de copo, idiotas e outras ondas. 

Marido ansioso liga para a maternidade:

– Quero notícias de uma mulher que está em trabalho de parto.

– É o primeiro filho dela?

– Não, sou o esposo.

Ei, Alcides, o que você acha de dois caras que, no ambiente de trabalho, se entreolham quando as caixinhas do computador começam a tocar uma música romântica e balançam, um para o outro, a cabeça de forma afirmativa, como se dizendo: “O clima ficou propício, e ai?”. Ave Maria, isso ai não é coisa de quem é ISSO 9001 não, viu.

– Ganhei este relógio numa corrida.

– Parabéns. Havia muitos competidores?

– Não, apenas o antigo dono e um policial.

Esse negócio de ficar parado na escada rolante é coisa de toma-largas. O cara tem que fazer sua parte, andar. Se a escada é rolante o problema é dela. E para piorar, ainda há os que param e ficam dando xauzinho, numa demonstração explícita de boiolismo.    

Nos idos de 93, numa viagem escolar, paramos todos num restaurante e lá também se encontrava um carreteiro, daqueles que nasceram mesmo para tal mister (bigodão, camisa desabotoada, bucho por acolá, cordão de ouro no pescoço)

Fiz então um desafio a uma colega, a qual, dentro de sua doidice, aceitou.

Do nada, ela chegou para o sisudo carreteiro e perguntou, na bucha:

– Senhor, para ti o que é o amor?  

O sujeito fez uma cara de “agora lascou mesmo”, pensou um pouco e sapecou:

– O amor é muito mais do que o menos e pouco menos do que o mais.

Até hoje não entendemos o que diabos ele quis dizer, mas parece coisa de filósofo. Né não?

– Ei, aquela moça ali na outra mesa está me perturbando.

– Mas ela nem está olhando para você.

– É isso mesmo que está me perturbando.

Ei, Maninho, o que você acha do cara que chega lá no shopping, na loja do suco (que nem sei o nome) e pede que façam um suco de laranja com kiwi e beterraba? Isso ai, desculpe-me a sinceridade, mas é uma extravagância de baitolagem. Esse negócio de misturar sucos é coisa de quem acha as coisas m-a-r-a-v-i-l-h-o-s-a-s. Aliás, homem que é homem bebe vitamina de abacate com pastel, preferencialmente no mercado.

 

A rede A Construtora distribuiu um panfleto com uma promoção “imperdível”. O Assento Fofinho Amanco Pêssego, que custava R$ 8,00, estava por R$ 15,20. Pense nua promoção tentadora hehe, mas também, com um nome desse (fofinho, pêssego) não poderia dá certo.

O cara chega ao consultório médico e lá está o aviso: “Primeira consulta: R$ 50,00; Demais consultas: R$ 30,00”. O sujeito, pensando em se sair bem, entra no consultório e diz: – Prazer em REVÊ-LO, doutor, estou eu aqui mais uma vez. Ao encerrar a consulta, o médico sapeca: – A situação está a mesma, basta continuar tomando os medicamentos que passei na primeira consulta.

Ei, amigo Gilson, o que você acha do cara que chega na Riachuelo e diz à atendente que procura uma camiseta baby-look preferencialmente azul-bebê ou, não tendo, uma verde-água. Rapaz, isso ai é coisa de quem vaza pelo pito. Primeiramente, camiseta baby-look já é quase um atestado, e para piorar o cara ainda vem com esses nomes de cores. Aff! 

 

E vamos que vamos, logo mais a gente conversa mais miolo de pote lá no Carlos Bar.

E ainda estou aguardando os que dizem que vão, mas não vão.

O que você acha do cara…

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