Tio Colorau

Por Erasmo Firmino

Tio Colorau

Por Erasmo Firmino

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Digno de encômios mil e merecedor de fundição em cobre o texto escrito pelo jornalista sério Carlos Santos em seu blog (clique aqui) sobre a buraqueira que toma conta de Mossoró.

Vale a pena ler, reler, treler, salvar, salvar como…

Segue abaixo:

Governo Da Gente (Deles) desvia debate sobre buraqueira

O Governo Da Gente (Deles) e setores da imprensa tentam, intencionalmente, distorcer o debate sobre a destruição da malha viária urbana de Mossoró. Compreensível, não obstante infame.

O interesse primeiro do governismo é camuflar a realidade que salta aos olhos, simplesmente deletando a discussão.

Se a patota pudesse, tiraria o tema do noticiário e das conversas informais em meio à sociedade. Vem tentando, mas não consegue. O estrago é maior do que a própria força governista de manipular os fatos.

A tese de que tudo é causado “pelas chuvas” é o arrazoado apresentado pela administração de Fafá Rosado (DEM), para transferir a responsabilidade por esse crime aos céus.

São Pedro deverá ser citado à própria defesa. Pobre santo.

Outra vertente de argumentação, é de que não é feita restauração de ruas e avenidas, porque as mesmas chuvas comprometeriam o serviço. Esse é a única gota de verdade num oceano de mentiras.

Mas o cerne da questão não é a resolução do problema em si, mas sua origem. A sociedade tem pressa, mas quer saber como chegamos a tamanho nível de desmanche.

Por que a Avenida Rio Branco, no entorno da Estação das Artes e da Praça da Convivência, está com pista intacta e a 200 ou 300 metros da área outras ruas e avenidas estão semidestruídas? As chuvas não são as mesmas?

O que precisa ser observado é mais delicado, por isso o jogo de camuflagens e esconde-esconde se sobressai.

Temos que tratar da qualidade do que foi feito, seu custo e responsáveis. Se for mantido o princípio que norteou a pavimentação da maioria das artérias de Mossoró, teremos outro sorvedouro de dinheiro público adiante. Tem gente ganhando com a desgraça da maioria.

A Prefeitura de Mossoró alardeia que possui R$ 8 milhões guardados para a recuperação do que as “chuvas” estão devastando. No próximo ano serão quantos milhões? Quinze, 20? Bom lembrar que será período de novas eleições. Para bom entendedor…

É fácil perceber, ainda, que em ruas e avenidas em bairros mais afastados do centro e fora da chamada região “nobre”, o problema é mais grave. É como se o povão, a massa, recebesse tratamento diferenciado – para baixo.

Pelo visto, a crença dos donos do poder, é de que com pão, sopa e forró a plebe ignara termina esquecendo tudo ou não percebendo o diferencial. Fica apenas com as migalhas e ainda aplaude seus algozes.

Pobre Mossoró!

Nota do Blog: A sociedade precisa se reunir e fiscalizar pari passu o uso destes R$ 8 milhões, se não.. 

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