Tio Colorau

Por Erasmo Firmino

Tio Colorau

Por Erasmo Firmino

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Aqui no mundo ocidental é corrente o jargão: “Freud explica”, usado quando inexiste explicação plausível para determinado fato. No Oriente, contudo, a frase é outra: “Confúcio disse”, para nortear o agir das pessoas, especialmente aqueles com poder de comando.

 

Confúcio (Kong Qiu, no original) pregava a vida pautada na superioridade moral, na ética e na busca pela intelectualidade. Confúcio sempre foi considerado pelos chineses, japoneses, coreanos etc. como um grande professor. Tanto é que a data de seu nascimento, 28 de setembro, é comemorado pelos chineses como o Dia do Professor. 

 

O chinês Confúcio, que provavelmente viveu entre os anos 551 e 479 a. C, não escreveu nenhum livro, mas seus pensamentos foram anotados por discípulos e em seguida inseridos no livro Os Analectos.

 

O sábio atribuía grande importância à política, vista como uma extensão da ética. “Governo é sinônimo de honestidade”, disse. “Se o rei for honesto, como alguém ousaria ser desonesto?”.

 

O mestre chinês usava a palavra junzi para designar o homem ideal, que, no seu sentir, não era o detentor de posses, mas alguém que, pela educação e pela prática da virtude, havia alcançado a nobreza de caráter. Era a esse cavalheiro, por mérito e não por origem de classe ou fortuna, que cabia governar.

 

Em vida, Confúcio procurou vários governantes a fim de ajudar-lhes a fazer um governo moral e ético, no entanto, todos lhe negaram cargos, o que forçou o mestre a trabalhar na pecuária.

 

Morreu pobre, aos 72 ou 73 anos.

 

Algumas frases do grande mestre Confúcio:

 

“Sonhar com o impossível é o primeiro passo para torna-lo possível”.

 

“O silêncio é um amigo que nunca trai”.

 

“Cuida de evitar os crimes, para que não sejas obrigado a puni-los”.

 

“Exige muito de ti e espera pouco dos outros. Assim, evitarás muitos aborrecimentos”.

 

“Qual seria a sua idade se você não soubesse quantos anos você tem?”

 

“Escolhe um trabalho de que gostes, e não terás que trabalhar nem um dia na tua vida”.

 

“A preguiça caminha tão devagar, que a pobreza não tem dificuldade em a alcançar”.

 

Caso tenha gostado dos aforismos acima, adquira a obra Os Analectos e o transforme em seu livro de cabeceira. A obra tem 260 páginas e custa entre R$ 10,00 e R$ 15,00. 

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