Dizem que sorte nada mais é do que uma ajuda que o destino dá para que consigamos nossos objetivos. Um exemplo de pessoa de sorte é a governadora do Estado, a pediatra Rosalba Ciarlini (DEM). Suas conquistas políticas sempre contaram com uma ajudinha da tal da sorte. Atualmente, por exemplo, ela pode administrar o Rio Grande do Norte sem oposição: o deputado federal João Maia (PR) só tem tempo para se defender das acusações que lhe pesam; a ex-governadora Wilma de Faria (PSB) deve ter ido para a ilha de Lost, pois ninguém mais a vê; e o ex-governador Iberê Ferreira (PSB) deverá passar um bom tempo entregue ao “departamento médico”. Eita, mulher de sorte.

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Das análises sobre as eleições municipais em 2012- que tenho ouvido nos últimos dias – uma me pareceu bastante simples e lúcida. Um interlocutor disse que não há como os grupos de Rosalba e de Fafá apoiarem um “não Rosado” para enfrentar a candidatura oposicionista de Larissa Rosado. Assim, a grande questão é saber qual “Rosado do A” será o escolhido para enfrentar a “Rosado do B”.

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Pense num cara sensato é o economista Delfim Netto. Em recente entrevista à revista Istoé Dinheiro, ele fez rasgados elogios à política econômica do governo Lula. Só faltou dizer que o homem era Deus. No entanto, quando o repórter perguntou sobre os escândalos de corrupção dos últimos anos, ele respondeu: “Não é possível brigar com os fatos. O governo pode até achar que a imprensa inventa, exagera, mas nada do que foi publicado saiu do nada”. Pois é, mostrou que sabe apontar o que é positivo e o que é negativo. Coisa rara, pois os direitistas só veem defeito no governo e os xiitas do PT não reconhecem um erro de Lula nem amarrado pelos ovos.

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“Um homem ou nação será julgado pelo modo como apóia os mais fracos, não como se curva aos mais fortes”. (frase escrita pelo líder Salman Taseer no Twitter, dias antes de ser assassinado).