O blog recebeu o relato de um pai sobre um drama que a esposa e filha sofreram nas imediações da escola Mater Christi. O fato evidencia a falta de segurança existente em nosso município. Leiam:
Caro Erasmo Firmino,
A violência em nossa Mossoró, tão comentada e debatida nos últimos meses, vem se agravando a cada dia.
Há toda uma falta de estrutura em nossa cidade, que pretende “UM DIA” vir a ser metrópole.
Na última sexta-feira, o que poderia vir a ser mais uma sexta-feira comum, por pouco não se transformou em uma tragédia.
A minha esposa foi pegar as nossas filhas no Mater Christi, já se aproximava do meio dia, tendo pego a filha menor (6 anos), e aguardando a outra filha (16 anos) cuja aula somente se encerraria as 12:20.
Alguns alunos do colégio estavam comemorando algo (inclusive com banda), e o faziam com muito barulho, sendo assim minha esposa, preferiu sair das suas dependências e esperar na calçada da escola em frente ao centro comercial ali existente.
Nisso se aproxima um cidadão e tenta, não assaltar, mas sim SEQUESTRAR a minha criança, minha esposa, sem pensar duas vezes e a agarrou, e passou a travar uma luta para manter a nossa filha, alarmando, gritando, e suplicando, para ser socorrida, mas em face dos barulhos e ainda a total desatenção dos dois “SEGURANÇAS” do colégio, nada escutaram – até porque estavam conversando, com certeza algo que não era do trabalho.
Durante o confronto alguns carros passaram, mais um chamou a atenção, pois, ao perceber o desespero da minha esposa, este motorista, chegou a baixar o vidro do seu carro, mas ao mesmo tempo informou negativamente que não iria a ajudar, ampliando ainda mais o seu desespero.
Após travar uma incessante luta com o meliante, que era franzino, e segundo ela tinha menos de 18 anos, uma pessoa que se encontrava bastante distante (quase na entrada do SESC) viu o que se passava e começou a gritar e correr para ajudá-la, a partir de então, surgiu uma nova figura a de um mototaxista que estava dando cobertura ao bandido, e gritou: “sujou”, “vamos embora”, “corre” entre outros, sendo que o meliante ainda pegou a bolsa da minha esposa a abrindo e retirando da mesmo certa quantia que estava em um envelope para depósito.
As perguntas são muitas nesta situação?
1. Seria uma tentativa de sequestro relâmpago, sequestro, ou seria tráfico de criança;
2. O local do ocorrido era quase em frente a casa da Prefeita de Mossoró. Será que esta tem segurança?
3. Que segurança é ofertada pelos colégios particulares de Mossoró, já que tudo ocorreu em sua calçada há alguns metros da entrada principal;
4. Quando é que efetivamente haverá um trabalho por parte do estado para conter esta violência absurda em nossa cidade;
5. A pior de todas as perguntas para mim foi: Vou ou não prestar queixa a polícia? até que ponto devo expor a minha família? Há como confiar na policia local?
NOTA DO TIO – Infelizmente, fato como o narrado acima não representa exceção. O cidadão mossoroense está entregue a própria sorte. Os órgãos públicos que deveriam zelar pela segurança da população não conseguem, nem de longe, desenvolver seu papel. A certeza da impunidade leva os bandidos a agirem tranqüilamente, sem receio do pior. Resta rogar a Deus para que nossos representantes tomem medidas enérgicas para cessar esta onda de violência e impunidade que paira sobre nossa cidade.
5 respostas
VIOLÊNCIA – Está cada vez mais difícil encontrar um morador desta urbe que não tenha sido vítima de assalto, e o tom os relatos de quem sofreu a brutal e covarde violência é sempre de impotência e amargura. Há bem poucos dias, por necessidade dos afazeres, perguntei o endereço do interlocutor, e vi que era no mesmo bairro que o meu, disse que sabia onde era a rua e ainda que ficava próxima da minha – uma mera observação, mas ouvi de volta a pergunta: “Já foram assaltados?” Respondi, e logo depois passou a narrar o que lhe sucedera tempos atrás, vi que sequelas ficarão. É bem mais que lamentável; é terrível ou enloquecedor, ou coisa ainda pior. Eu mesmo, ao sair de casa, coincidentemente passou uma moto com uma dupla, que olhava insistentemente para o interior da residência, e só isso é o suficiente para nos alarmar. O que há pouco tempo poderia ser um xaveco (para usar uma linguagem mais solta), a mesma cena, hoje, pode ser um assalto! Sinto por mais essa família vitimada, dizendo que foi valoroso saber do lugar onde se deu o acontecido, pois também passo no local frequentemente e, até uns 15 minutos, eu o tinha por seguro, ante a presença dos dois profissionais que sempre vejo na calçada.
@juarezbelem
É amigos, infelizmente não vejo luz no fim do tunel. Enquanto nossos governantes deixarem de investir em segurança para construir “estadios” que todos sabemos que irão se tornar “elefantes brancos”, sem aos menos fazer uma consulta popular para saber se o nosso povo (pelo menos do RN) quer realmente essa bendita copa por aqui (pelo menos eu não faço questão), não vejo como isso possa mudar tão cedo. Infelizmente.
É amigos, infelizmente não vejo luz no fim do tunel. Enquanto nossos governantes deixarem de investir em segurança para construir “estadios” que todos sabemos que irão se tornar “elefantes brancos”, sem aos menos fazer uma consulta popular para saber se o nosso povo (pelo menos do RN) quer realmente essa bendita copa por aqui (pelo menos eu não faço questão), não vejo como isso possa mudar tão cedo. Infelizmente.
O PIOR DE TUDO ISSO, É QUE NINGUEM TEM SOLUÇÃO PARA ESTE GRANDE PROBLEMA, SEI QUE EXISTE MUITO DESVIO DE DINHEIRO, EXISTE MUITOS ERROS DOS NOSSOS POLÍTÍCOS, MAS GRAÇAS A DEUS AINDA EXISTE MAIS GENTE BOA DO QUE RUIM, INFELIZMENTE NENHUM DE NÓS SABE NEM POR ONDE COMEÇAR A COMBATER ESTA VIOLÊNCIA, O PROBLEMA É BEM MAIS AMPLO, JÁ QUE A VIOLÊNCIA JÁ É EM GRANDE PARTE DO MUNDO.. ENTREGA NA MÃO DE DEUS.
Tributação sobre remédios afetará consumidores
Farmácias, redes de drogarias e distribuidoras de remédios no Rio Grande do Norte estão atordoados. A mudança do sistema tributário sobre medicamentos, que entra em vigor na segunda-feira (1º), promete causar estragos no setor.
Mas é o consumidor final quem deve se preocupar mais ainda, pois os remédios devem ter preços alterados para cima, com aumentos num sentido vertical, sem muita ou nenhuma margem para descontos generosos.
Pela decisão assinada em decreto pela governadora Rosalba Ciarlini (DEM), o governo tributará conforme o Preço Máximo ao Consumidor (PMC). A partir da mudança tributária, vai vigorar o imposto em cima da tabela da Agência Nacional de Vigilâcia Sanitária (ANVISA) e precisamente o PMC.
O consumidor poderá experimentar aumentos consideráveis nos preços de medicamentos, pois distribuidoras e farmácias não estariam encontrando meios às promoções, pressionada pelo apetite do “leão” estadual.
P.S – Conversei com um experiente distribuidor de remédios e um executivo de rede de drogarias. A opinião é comum: o governo, em seu apetite arrecadador, terminará acertando em cheio à própria Saúde Pública já tão combalida.