Tio Colorau

Por Erasmo Firmino

Tio Colorau

Por Erasmo Firmino

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*Por Marcos Mairton, poeta, músico e juiz federal.

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Chamar nosso Planeta de “Mãe Terra” pode ser uma adesão à Hipótese de Gaia, segundo a qual a Terra é um ser vivo.

Mas pode ser também uma metáfora. Uma forma de reconhecer o quanto ela é generosa e paciente com os filhos que gera, principalmente nós, os mais levados, cujas estrepolias põem em risco a nós mesmos e tantos outros seres vivos, nossos irmãos.

Isso mesmo: IRMÃOS. Porque reconhecer-se filho da “Mãe Terra” é permitir a si mesmo o sentimento da fraternidade não apenas por cada ser humano, mas também por cada animal, cada planta, cada fonte de água…

Em 1855, um índio disse ao presidente dos Estados Unidos: “Os gamos, os cavalos, a majestosa águia, todos são nossos irmãos…”. Mais de meio século antes, na cidade de Assis, um jovem chamado Francisco fazia louvores a Deus pela “nossa mãe, a Terra, que nos sustenta e nos governa, e dá tantos frutos e coloridas flores, e também as ervas”.

No “Dia da Terra”, é um prazer cantar para o Planeta maravilhoso, que, com verdadeiro amor de mãe, nos alimenta, abriga e acolhe carinhosamente…

 Voar,

Cruzar teu céu e sobrevoar teu mar

De leve de tocar

E então mergulhar!

Correr,

Pelos teus campos à luz do alvorecer.

Quero te conhecer

E sentir o prazer…

De viver,

Ó, Mãe Terra,

A vida inteira assim.

Pois bem se que sou parte de ti

E tu és parte de mim!

 OBS. Para ver no original clique aqui.

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