Ciranda Cirandinha

Vamos todos cirandar

Vamos dar a meia volta

Volta e meia vamos dar

 

O Anel que tu me destes

Era vidro e se quebrou

O amor que tu me tinhas

Era pouco e se acabou

 

Por isso dona Rosa

Entre dentro desta roda

Diga um verso bem bonito

Diga adeus e vá se embora

 

 

 Enfim chegou, hoje é sexta-feira. Ai ai, ui ui. Pode tirar a cueca da boca do sapo. Chame ali o menino!

Mais tarde tem reunião da Turma Do Copão, no Carlos Bar. Apareça por lá. Na pauta de hoje, segredos da cozinha vietnamita, análise perfunctória da obra de Tchaikovsky, mistérios do cérebro humano e quem está passando chifre em quem.

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Ei, o que você acha do cara que comemora o aniversário chamando os amigos para um almoço? Isso é coisa de quem é Libra com Ascendente em Virgem, né não? O cara macho comemora o aniversário fazendo uma feijoada, um churrasco, fechando um cabaré etc. Por favor, não me chamem para almoços e jantares de aniversário.

E aniversário no ambiente de trabalho, hein? É a coisa mais sem graça do mundo: refris, salgadinhos, sorrisos insossos na partida do bolo etc.

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Ouvindo um programa de rádio aqui da cidade, lembrei-me de uma frase de James Russel Lowell: “Geralmente aqueles que não têm nada a dizer conseguem levar o máximo de tempo para fazê-lo”.

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Duas coisas que não se consegue frear: mulher quando quer dançar e homem quando quer ir por bar.

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Vez por outra ocorre de você encontrar em filas de banco e em recepções de consultórios médicos aquela pessoa que você conheceu no passado, mas que com ela não possui mais nenhuma afinidade. Daí, surge logo aquele velho papo:

– rapaz, hoje está quente.

– Pois é, está mais quente que nos outros dias.

– Homi, é uma quentura abafada.

E ai, encerrado o papo, ambos dirigem a visão para outros lugares e fica contando os minutos para cessar aquela situação.

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A semelhança de hoje é entre o mossoroense Reno Vasconcelos e o ator Jon Cryer, da série Two And A Half Men.

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Um gaúcho está em um ônibus lotado e um homem se posiciona bem atrás dele.

O gaúcho reclama logo:

– Bah, tchê!!! O que é que tu tá fazendo aí atrás?

O homem responde logo:

– Nada não, senhor!!!

E o gaúcho:

– Então dá lugar pra outro, tchê.

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Essa aconteceu há poucos dias. Um amigo, que é casado, passou na locadora num sábado e, sem conhecimento da esposa, locou três daqueles filmes proibidos para menores de 18 anos. Assistiu aos filmes sozinho, escondendo-os tão bem que esqueceu de devolvê-los. Na quarta, depois de uma sugestão do professor em sala de aula, a esposa decide passar na locadora para pegar o motivacional “A Virada”. Ao mostrar o filme para o empregado da locadora e dizer o número da ficha, ela recebe a notícia de que só poderá levar o filme quando os que foram locados no sábado forem devolvidos.

– Como assim, os locados no sábado?

Meio sem jeito, o empregado responde:

– Senhora, tem três filmes pendentes de devolução, locados pelo seu esposo.

– Que filmes são esses?

– Senhora, é que…

– Não, deixe eu ver.

Assim, a mulher voltou para casa virada num traque, querendo explicações sobre as locações dos filmes “Revolução Anal”, “Gatas no Cio” e “Eu Não Acredito que Entrou Tudo”.

– Calma, amor, não é nada disso que você está pensando.

– É o que seu pervertido safado…

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A loira no bar chama o garçom e quando este se aproxima, ela se

levanta e fala baixinho no ouvido dele:

– Onde é o banheiro?

O garçom responde:

– Do outro lado.

A loira se aproxima do outro ouvido do garçom e diz:

– Onde é o banheiro?

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Ei, o que você acha do cara que segue uma sequência ao usar o sabonete? Primeiro, passa sabonete no peito, depois na barriga, seguindo para o suvaco e braços. Depois nas partes íntimas e, por fim, desce o sabonete pela perna direita e sobe pela esquerda. O cara defende que esta é sequência correta e ela deve ser obedecida. Rapaz, isso é coisa de quem atende pela porta dos fundos. Deixe isso de mão, se não daqui a pouco você estará em busca de um relacionamento homoafetivo.

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Acima, uma nota escrita pelo colunista Canindé Queiroz nos idos de junho de 1996. Este era seu estilo. Não media palavras. Simplesmente inimitável.

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E vamos que vamos, pois o sonho de um careta é a realidade de um maluco.