Tio Colorau

Por Erasmo Firmino

Tio Colorau

Por Erasmo Firmino

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pobreza 

 A desigualdade social é um dos maiores problemas brasileiros. A divisão do “bolo” no país penaliza sobremaneira os 40 milhões de brasileiros que passam fome e beneficia exageradamente 131 mil compatriotas que possuem mais de US$ 1 milhão em caixa.

  

Aqui em Mossoró, 55,28% das pessoas são pobres (dados do IBGE), muitas delas saem de casa sem tomar café da manhã e não sabem se terão o que comer no almoço. Ao andar pela zona rural e favelas da cidade, não raro nos deparamos com situações extremamente comoventes. São crianças com barrigas deformadas pela incidência de germes, famílias almoçando farinha e açúcar, doentes morrendo a míngua e idosos sofrendo sem qualquer assistência médica ou social. São pessoas que a sociedade finge não existir, mas que elas existem, apenas não possuem voz. Estão lá, esquecidas, até que alguma delas furte uma lata de leite para saciar a fome do filho que não para de chorar.

 

 Não me recordo de ter lido na imprensa local, pelo menos recentemente, nenhuma matéria sobre a fome em nossa cidade, fazendo uma ampla abordagem trazendo causas, conseqüências e possíveis soluções. Nos jornais, apenas rotineiras matérias sobre construção de aeroporto, cobrança de taxa de estacionamento no shopping, qualidade da malha viária e, o mais inquietante, conchavos políticos. Ou seja, assuntos que interessam quem está no topo da pirâmide alimentar.

 

Precisamos abrir os olhos para nossos irmãos que não possuem dinheiro para comprar o mínimo necessário para matar a fome. Pessoas que desconhecem qualquer tipo de lazer, vivendo apenas para comprar o básico do básico.

 

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4 respostas

  1. Trazer à tona este tema é simplesmente um sôco no estômago da sociedade, é mexer na ferida da nossa omissão como seres humanos e como cristãos (a maioria) que somente enxerga e busca o que convêm. Precisamos com urgência, ter um mínimo de atenção pra esta mazela que assola nossos irmãos. Sou defensor do desenvolvimento e do crescimento, mas não podemos deixar de ver que ao redor dos shoopings, dos condomínios e dos grandes empreendimentos, existe um cinturão de pobreza e miséria. O desenvolvimento e a erradicação dessa desigualdade social devem caminhar juntos.

  2. Doentes morrendo a míngua, no caso em postos de saúde ou em PSF do município, pois segundo os colunistas sociais de ROSADOLÂNDIA o HOSPITAL TARCISIO MAIA tem um atendimento comparável ao do HOSPITAL ALBERT EINSTEIN. Se melhorou o atendimento não sei, agora que melhorou para algum artista plástico com certeza melhorou,pois obras de arte[quadros] é o que não falta no hospital.

  3. Amigos, vou explicar mais uma vez. Não sou corretor e sim Empresário no ramo de sal.Gosto de usar como referência Representante comércial por uma gestão de humildade.

    Ta certo !!!!!!!!!

    kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  4. Corrigindo. ( questão e não gestão )desculpe!

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