A IstoÉ dessa semana se propõe a destruir o procurador-geral da República, Rodrigo Janot.
A extensa matéria de capa diz, em apertada síntese, que Janot gosta de aparecer, que suas denúncias são frágeis, que trava uma luta pessoal contra Temer e os opositores do PT, que é criticado pelos seus próprios pares e patati-patatá.
Pegou pesado. Isso porque Janot deverá oferecer durante a semana uma denúncia contra o presidente Temer, por formação de quadrilha, corrupção e obstrução da Justiça.
A IstoÉ, de uns tempos pra cá, elevou Michel Temer a Deus. A revista se comporta conforme as regras de um cachorro em relação ao seu dono: “mexeu com ele mexeu comigo”.
Mas o alívio virá em breve: em setembro Janot deixará a procuradoria geral de Justiça, e em seu lugar entrará alguém indicado pelo presidente Temer. O mar voltará a ser manso.