Pirulito que bate bate

Pirulito que já bateu

Quem gosta de mim é ela

Quem gosta dela sou eu

 

Pirulito que bate bate

Pirulito que já bateu

A menina que eu gostava

Não gostava como eu

 

 

 

Barões e baronesas, chamem o menino que hoje é sexta-feira, terá ajuntamento de gente no Carlos Bar, para a reunião do Copão. Na pauta, a biografia dos campeões do Torneio de Wimbledon, a nova namorada de Michel Temer e a exploração das cavernas de Governador Dix-sept Rosado e Felipe Guerra, entre outros assuntos de extremo relevo para o futuro da Nação. Por lá, o cara aprende até que quem nasce em Três Corações (MG) é tricordiano.

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Ontem, no início da manhã, conversava com um amigo no MSN e ele, todo chique, disse que teria de sair, pois chegara a hora de seu café da manhã, com mamão papaia, torrada e requeijão lights, cereais, geleia de morango diet, ricota, leite se soja e suco de laranja, uma coisa bem novela da Globo. Eu então sapequei: – Amigo, eu também vou para minha refeição matinal: café preto num copo americano cheio de fiapo do pano de prato, com pão d’água dormido e margarina Deline, oriunda de um pote de 3kg, comprado num atacadista, que é mais barato.

Ele deve ter ficado “para num viver”, até porque ele é desse povo que fica “pra num viver”. Se é que você me entende.

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E por falar nisso, já repararam que ninguém consome nada naqueles cafés da manhã no Manhã TCM. O problema é que há apenas o entrevistador e o convidado. Assim, fica difícil o convidado comer no curto espaço em que o apresentador faz a pergunta. O ideal seria que tivesse, no mínimo, dois entrevistados. Né não?   

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De quem é esse jegue? De quem é esse jeeeeeegue?

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Esse negócio de querer ficar parecido com o ídolo é coisa de quem foi criado ouvindo Marta Suplicy no TV Mulher. Homem que é homem tem identidade própria. Nada de usar bigode porque Freddy usava, nem de ter cabelo igual ao de Roberto Carlos, nem usar oculozinho retangular igual ao de Renato Russo. Caba macho não imita ninguém, admira a arte, mas não se veste como o artista.

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O Joaquim tava chegando de viagem de barco, e ele avistou o Manuel lá no porto.

O Joaquim tava com a cabeça naquelas janelinhas redondas e pequenininhas do navio.

– Oh Manuel, oh Manueeeel, cheguei da viagem!

– Olá Joaquiiiiim, o que é que estás a fazer com esse barco no pescoço?

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A semelhança de hoje é entre o técnico de futebol Muricy Ramalho e Elzo, da Aki Pneus.

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Ele tá de olho é na butiiiiiique dela

Ele tá de olho é na butiiiiiique dela

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Depois de uma noite de amor, o cara vira para a garota e diz:

Vou te chamar de Eva….

Por quê? pergunta a garota…

Você foi a primeira!

Ao que ela responde:

Vou te chamar de Peugeot.

Por quê? Pergunta o Rapaz

Você foi o 206…

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O que você acha do cara que, numa discussão com outro, o chama de “criatura maldita”?

– Eu odeio você sua “criatura maldita”.

Ave Maria, isso é coisa de quem escolhe o perfume pela flagrância.

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Essa aconteceu há quase três anos, numa das primeiras edições do programa Conheça seus Direitos. A telefonista anotava as perguntas dos telespectadores e os identificava com o nome e o bairro. As perguntas eram enviadas, numa folha de papel, para o apresentador e depois para o convidado. Como sabemos, o apresentador Herval Junior não é mossoroense. Nasceu e se criou em Fortaleza. No dia do episódio que citarei o entrevistado era o advogado Carlos Harper Cox, que também não é mossoroense.

Ocorreu o seguinte: a telefonista anotou uma pergunta muito bem elaborada feita por um morador do bairro Doze Anos. Ela então colocou: “Fulano de Tal, Doze Anos”. O apresentador se surpreendeu com a qualidade da pergunta, que citava até súmulas do STF, e se surpreendeu mais ainda com a “idade” de seu autor: “doze anos”.

– Incrível como um garoto de doze anos já sabe de tudo isso, disse o apresentador.

– Realmente, é impressionante, concordou o advogado.

Tudo isso no ar.

Ao final do programa, quando eu disse a eles que “Doze Anos” era um bairro de Mossoró, o riso foi geral.

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Ela deu o rádio e nem me disse nada

Ela deu sim, foi pra fazer pirraça

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O que você acha do cara que sai por ai na sexta à noite procurando um MEMBRO?

– Passei lá, mas ainda não tinha nenhum membro. Ai eu fui embora.

Sei não, viu, isso é coisa de quem é Libra com ascendente em Virgem.

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– A senhorita aceita um uísque?

– Não posso. Me faz mal para as pernas.

– As suas pernas incham?

– Não. Abrem…

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Julieta-ta, tá me chamando

Julieta-ta, tá me chamando

Eu conheço uma menina que se chama Julieta

Ela tá com o dedo fino de tanto tocar… piano.

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Quer fazer raiva a alguém numa conversa? Então comece todas as frases com a expressão “veja bem”.

– Veja bem, eu acho que a CPI da Petrobras

– Veja bem, nesse caso…

– Veja bem, na minha opinião.

O cara fica puto e vai embora. É uma tática.

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Tico mia na sala

Tico mia no chão

Tico mia na cama

Toda hora sem parar

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E vamos que vamos, pois Deus ajuda a quem se ajuda. Mais tarde a gente se vê no Carlos Bar, se for do desejo de sua alteza, é claro.

 

OBS. Post de hoje intercalado com trechos de músicas de Genival Lacerda.