Tio Colorau

Por Erasmo Firmino

Tio Colorau

Por Erasmo Firmino

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* Quociente eleitoral ou coeficiente eleitoral? Fácil, basta ler o art. 106 e seguintes do Código Eleitoral (Lei n.º 4.737/65). Assim começa o art. 106: “Determina-se o quociente eleitoral dividindo-se…”.

* Nos últimos dias, as propagandas eleitorais se resumem a ataques aos adversários, sobretudo nas candidaturas majoritárias, tanto no Rio Grande do Norte como em âmbito nacional. Esse é o trabalho dos marqueteiros? Atacar?

* Matéria de O Globo de ontem destaca que alguns candidatos do PDT, a governador e a senador, não pedem votos para Ciro Gomes. Um dos citados é Carlos Eduardo. A publicação, inclusive, frisa que ele exibe nas propagandas eleitorais um vídeo onde Lula (PT) pede voto pra ele.

* Geraldo Alckmin (PSB), candidato a vice na chapa de Lula (PT), tem garantido a empresários que a tão sonhada Reforma Tributária deverá sair em até seis meses após a posse, caso sua chapa seja a vencedora. Diz que aproveitará dois projetos já em andamento.

* Henrique Meirelles, ex-ministro da Economia de Michel Temer, tem dito que despesas sociais e investimentos em infraestrutura são necessários para resolver o problema fiscal do país. Ele também defende a venda de estatais “sem utilidade”.

* I – Não canso de repetir: na eleição de 2018 qualquer coligação poderia entrar no cálculo das sobras. Agora, para entrar nesse cálculo, o partido ou federação precisa ter 80% dos votos válidos, e o candidato, 20% (cláusula de barreira).

* II – No Rio Grande do Norte, por exemplo, o quociente eleitoral para deputado federal deverá ser de 200 mil votos. Assim, para concorrer nas sobras o partido deve ter 160 mil votos. A título de comparação, Beto Rosado (PP) teve aproximadamente 70 mil votos em 2018.

* III – A nova regra pode acarretar uma situação onde nem todas as vagas sejam preenchidas. Basta que apenas um partido consiga alcançar o quociente (e nenhum outro alcance os 80% das sobras) e alguns candidatos desse partido não alcancem os 10% dos votos válidos. Seria um pepino pro TSE.

* Vi na imprensa que a fila para ver o caixão de carvalho que guardava o corpo da Rainha Elizabeth II era de seis quilômetros. É como se o velório fosse no Campus Central da UERN e o rabo da fila no Nogueirão.

* Cidinho & Doca, dos sucessos “Rap da Felicidade” e “Rap das Armas”, confessaram que a primeira é um plágio de “Tá com medo, Tabaréu?”, um clássico infantil; e a segunda um plágio de “Your Love”, da banda The Outfield, um clássico mundial do rock.

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