Tio Colorau

Por Erasmo Firmino

Tio Colorau

Por Erasmo Firmino

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Hoje pela manhã só houve um assunto nos programas de rádio da cidade: a falta generalizada de água em Mossoró. Por telefone, os prejudicados participaram dos programas comandados por Agenor Melo (RPC), Adriana Mendes (FM Resistência), Nazareno Martins (Abolição FM), José Antônio (Difusora AM), entre outros.

 

Houve quem pregou o não pagamento das faturas da CAERN, quem divulgou o número do celular para os interessados em fazer um protesto, quem cobrou satisfações da CAERN e, em maior número, quem xingou José Ronaldo, o diretor da companhia em Mossoró. A orelha do homem deve ter passado a manhã como uma brasa.

 

Na Abolição FM, o vereador Jório Nogueira disse que a Câmara Municipal de Mossoró já convocou várias vezes o diretor da CAERN para ele participar de uma audiência pública para tratar da reiterada falta de água em Mossoró, mas não obteve resposta em nenhuma das tentativas.

 

O vereador aproveitou ainda para elogiar a Abolição FM, a qual, no sentir dele, critica tanto o governo municipal como o governo estadual, “ao contrário de outras estações, que criticam apenas o governo municipal e se omitem quanto aos problemas causados pelo governo estadual”.

 

O fato é que a CAERN vem, de há muito, maltratando os mossoroenses com interrupção do abastecimento de água, o que ocorre sem aviso prévio e sem satisfação quanto ao restabelecimento do fornecimento. Além do mais, a companhia deveria fornecer água em carros-pipa quando não o fizesse através de sua rede, vez que esta é sua tarefa.

 

Alguém ai deixa de trazer comida para casa quando o carro quebra? Ou deixa de levar os filhos para a escola? É claro que não. Todos se viram. A CAERN deveria fazer o mesmo. É inconcebível que as famílias passem cinco, dez dias sem água e fique por isso mesmo.

 

Até quando a CAERN maltratará o consumidor mossoroense? Hein, Ministério Público? Até quando?

 

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Uma resposta

  1. Que adjetivo usar? que sentimento expor? È constrangedor, é humilhante, é degenerante.
    Que falta fas a cultura anarquista e revolucionária que sobram em outras ciulturas. Pois se assim o fosse já teríamos ateado fogo no escritório central da CAERN.
    A sociedde hoje é denominata de técnico-científico-informacional. Como entender os constantes cortes no fornecimento d’água? Se somos capazes de extrair petroleo do chamado pré-sal, fato cantado, encantado e divulgado aos quatro cantos do mundo como uma façanha inigualável no mundo. Como entendes se levar uma semana ou mais pra se concertar uma encanação de água, uma bonba submerça de tão sublime simplicidade, comaraa a alta tecnologia empregada em outros ramos da produção?
    Numa empresa de fruticultura quando uma bomba danifica e é cortado o fornecimento de água pra a plantação, não se gasta mais que meio dia pra repor o equipamento e restabelecer o fornecimento, pois se assim não o for a empresa terá prejuízos. Então tecnologia tem, o que falta é vergonha na cara, vergonha política e falta de compromisso com o socias, com o coletico. Coletivo no sentido de bem comum dos menos favorecidos.
    Chega CAERN, chega de chicotear os seus clientes, chega de tratar os seus clientes como não se trata nem o pior inimigo.
    E que a sociedade haja e reaja a esse tipo de situação.
    Anarquismo, revolução, barbárie, bagunça, briga…
    Cancei! voou dormir. Sujo, sem tomar banho, mas vou me deitar, ler um livro e dormir.

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