Ciranda Cirandinha

Vamos todos cirandar

Vamos dar a meia volta

Volta e meia vamos dar

 

O Anel que tu me destes

Era vidro e se quebrou

O amor que tu me tinhas

Era pouco e se acabou

 

 

 

Meus senhores e minhas senhoras, chegou. Hoje é sexta-feira, dia da “importantíssima” reunião do COPÃO. E a reunião de hoje, no CARLOS BAR, é especial, pois teremos o lançamento do livro “O Suspiro do Inimigo”, de Mário Gérson. É o COPÃO se transformando num espaço cada vez mais diversificado. A partir das 19h a turma começa a aterrissar. O COPÃO é um ponto de encontro de jornalistas, blogueiros, advogados, místicos, corretores, homens-pássaro, mulas-sem-cabeça, seringueiros, carreteiros, esteticistas, sereias selenitas etc. Na pauta de hoje, o poder da meditação Falun Gong, o drama do Santa Cruz de Recife, a bissexualidade de Susan Sontag, o botox do padre Fábio Melo e as curvas da estrada de Santos. Lá, o cara descobre até que os carros do GETRAN não pertencem à prefeitura, são locados de uma empresa com sede em Natal. Descobre ainda que há mais de 6.500 santos e beatos registrados nos livros oficiais da Igreja Católica.

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Ei, Lauro Monte (TRT), o que você acha do cara que chega numa loja de roupas pedindo uma camiseta bem transada?

– Mona, eu queria que você me ajudasse a escolher uma camiseta

– Pois não, alguma preferência?

– Eu estava pensando numa camiseta bem transada.

Isso ai né coisa de quem é 100% algodão não, é? Tem poliéster nesse negócio.

O “caba” macho compra camisa pólo e pronto. Fim de papo.

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Essa é bem novinha, aconteceu ontem pela manhã. Eu estava em Governador Dix-sept Rosado quando perguntei ao amigo Crisvaldo Firmino onde eu encontraria RECARGA TIM na cidade. Ele então me direcionou para a oficina de Antão, pertinho do salão de Evaldo. Assim, dirigi-me ao local e encontrei Evaldo na calçada, mantendo com ele o seguinte diálogo:

– Evaldo, RECARGA TIM é por aqui?

– Não, Erasmo, é na rua Dix-huit Rosado, vizinho a casa de Cristina.

Achei meio estranho, até porque Crisvaldo tinha falado com tanta convicção, mas mesmo assim fui ao endereço informado, onde travei o seguinte diálogo com o morador da casa:

– Amigo, RECARGA TIM é aqui?

– Como?

– RECARGA TIM, de celular.

– Não, aqui não.

– Ai vai, pois Evaldo disse que era aqui.

Quando alguém ouviu a conversa e perguntou a DIM do que se tratava, eu logo percebi que Evaldo entendeu eu dizer A CASA DE DIM, e não RECARGA TIM.

Mas não para por ai.

Voltei para as imediações da casa de Evaldo e finalmente encontrei a oficina de Antão. Para evitar novas confusões, entrei na oficina e perguntei a um dos empregados:

– Amigo, CRÉDITO TIM é aqui?

– Sim, CLEBIM sou eu.

kkkkkkkkk

Ô confusão medonha… e ainda tem mais.

Por fim, lá não tinha RECARGA TIM e então fui comprar lá no Mercadinho Souveira, onde um senhor passou a elogiar meus tios lá de Felipe Guerra. O problema é que não tenho tios em Felipe Guerra. Ele imaginava estar falando com Lacy Barra, meu colega de trabalho que é lá de Felipe Guerra. Nunca vi tanta confusão em tão pouco tempo.

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Nada de Legislativo, Executivo ou Judiciário. No Brasil, o poder que manda é o aquisitivo.

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Ei, João Paulo Barra, o que você acha do cara que afirma gostar de calça bem vincada e lisinha?

– Cheguei atrasado porque a calça que vesti não estava bem engomada, ai tive que tirar e pedir à empregada que a deixasse do jeito que eu gosto. Acho muito feio o sujeito andar por ai com calça sem ser bem vincada.

Isso é coisa de quem foi criado assistindo ao programa TV Mulher, com Clodovil, Xênia e Marta, né não?

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Tem gente que divide o mundo em dois tipos de pessoas: as que concordam com ele e as imbecis.

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Essa aqui é de lascar: O proprietário de uma churrascaria aqui em Mossoró tem uma mania curiosa. Ele costuma, sobretudo nos dias de pouco movimento, deixar uma moeda (por favor, não digam “prata”) de R$ 0,50 no sanitário masculino. A intenção é saber quais são as pessoas capazes de tudo por um trocado a mais. A cada pessoa que sai do banheiro ele vai lá e olha se a moeda ainda está lá (frise-se que a descarga não leva tal moeda). Certa vez, ele recebeu em sua churrascaria um dos homens mais ricos de Mossoró, que também tem irmãos muito ricos. Neste dia a moeda da pegadinha estava lá no sanitário. Conversa vai e conversa vem, o ricaço decidiu ir ao banheiro. Quando ele saiu, o proprietário ainda pensou em não verificar se a moeda ainda estava lá. Afinal, um homem tão rico. De qualquer forma ele foi e se espantou. A moeda não estava lá. Uma das pessoas mais ricas de Mossoró se sujeitou a sujar a mão com dejetos humanos por causa de R$ 0,50. Impressionante. Tal ato mereceria uma análise técnica feita por sociólogo, psicólogo e outros ólogos. Sem palavras, né não? E o pior é que essa história é verídica e conhecida por várias pessoas, a partir das declarações do dono da churrascaria, que continua deixando suas moedinha de R$ 0,50 no sanitário masculino.

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– Amigo, vamos para uma festa de quinze anos?

– Eu vou, mas só posso passar, no máximo, três anos.

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Narra as más línguas dix-septienses que um jovem daquela cidade, conhecido pelo seu fanatismo, chegou para um ex-prefeito e sapecou:

– O senhor sabia que só adoro duas pessoas no mundo?

– Claro, com certeza sua esposa e seu filho…

– Errou… A primeira pessoa é o senhor!

– Obrigado! E quem é a segunda?

– Quem o senhor indicar.

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Ei, Nerivan, o que você acha do cara que cria um cachorro POODLE TOY?

– Tenho que ir, pois vou levar meu cachorro para o clínica veterinária.

– E qual é a “marca” de seu cachorro?

– É um POODLE TOY bem mimosinho.

Ave Maria, isso é coisa de quem joga água fora da bacia, né não? Omi que é omi cria Pitbull, Pastor Almão, Fila etc. Ainda sobre o assunto, não falarei de caras que criam Yorkshire por consideração ao meu amigo Gilson Cardoso.

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A semelhança de hoje é entre Wilma Flintstone e a governadora Wilma de Faria. Até no colar.

 

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E dizem que uma prefeita acolá, em visita ao Coliseu de Roma, sapecou:

– Que magnífico! Imagine quando estiver acabado.

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– Sempre quis saber a origem de minha família, mas nunca tive condições de pagar alguém para pesquisar.

– Muito simples, se candidate a um cargo eletivo…

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O VIRUNDUM de hoje está na música TIMIDEZ, do BIQUÍNI CAVADÃO:

 

“…Talvez só telefone

Eu me ENSAIO, mas nada sai

O seu rosto me distrai

E, como um raio,

eu encubro , eu DISFARÇO

eu camuflo, eu DESFAÇO

 

Eu aposto uma bolacha preta que você cantava:

 

Talvez só telefone

Eu me SAIO, mas nada sai

O seu rosto me distrai

E, como um raio,

eu encubro , eu DISFARÇO

eu camuflo, eu DISFARÇO (de novo!)

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E vamos que vamos, tenho que trabalhar. Não sou tão idiota como pareço. Mais tarde a gente se encontra no CARLOS BAR, na reunião do COPÃO.