Tio Colorau

Por Erasmo Firmino

Tio Colorau

Por Erasmo Firmino

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EMPRESÁRIOS vs EMPREGADOS – Tramita na Câmara dos Deputados a PEC 231, que reduz de 44 para 40 a jornada semanal de trabalho. Os empresários lutam pela não aprovação e os empregados pela aprovação. Alguém ai tem dúvida de que lado os petistas, orientados pelo governo Lula, ficarão?

 

FRASE – “O PT jogou a ética no lixo. Posso dizer que me envergonho de estar hoje no PT”. Senador Flávio Arns, rumo ao PR.

 

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PERSEGUIÇÃO – O governo Lula da Silva está no mato, com espingarda em punho, caçando todos aqueles que possuem ligações com a ex-secretária Lina Vieira e que, de certa forma, poderia confirmar o encontro desta com a carrancuda Dilma Rousseff. Seis já foram abatidos.

 

TEMAS DE FM – A música Sampa Pa Ti, de Santana, é uma das mais conhecidas do rádio local, sobretudo pelo seu uso na abertura de programas da FM 105. Outra música bem conhecida é Pulstar, do Vangelis, que é usada como tema de abertura do programa Observador Político.

 

FAFÁ – Estou estranhando que nenhum azul tenha dito ou escrito que a compra da natalense “Saci” pela mossoroense “A Construtora” teve decisiva participação da administração municipal. Talvez ainda escrevam isso daqui para a tarde. Alguém ai duvida?

 

TUDO – Diariamente os jornais publicam manchetes anunciando que o vice-governador Iberê Ferreira participará disso, participou daquilo. O homem participa de tudo.

 

PERIGOSO – Costumo ver o empresário Vilma Pereira, um dos milionários mossoroenses, fazendo caminhando sozinho pelas ruas de Mossoró nas primeiras horas da manhã. Algumas vezes antes do Sol nascer. Sem dúvida, muito arriscado.

 

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5 respostas

  1. Sobre Vilmar Pereira!
    Aí vc ainda coloca no tiocolorau, mesmo sabendo que ele é campeão de acessos no RN. Pensa que bandido num tem acesso a internet não?Mas omi, tire essa nota.

  2. Erasmo, eis mais uma prova do foco do Presidente Lula, trata-se do caso dos demissionários da receita: “O principal motivo do pedido de desligamento citado pelos demissionários em São Paulo é a provável mudança de foco na fiscalização.
    Na avaliação dos servidores, a Receita não vai mais priorizar a fiscalização dos grandes contribuintes, mas sim será feita, nas palavras desses funcionários do fisco, sob “recibos médicos”. Isso quer dizer que a Receita pode voltar a mirar pequenos contribuintes, trabalhadores assalariados e profissionais liberais” (Fonte Folha de São Paulo).

  3. Caro amigo Erasmo. O título da música de Santana é Samba pa ti (e não sampa), e está contida, inicialmente, no LP Abraxas de 1971, além de outros grande sucessos como: Black magic woman/gypsy queen, Oye como va e Se a cabo.

  4. matéria do Estadão, quarta-feira, 29 de outubro de 2008

    Chefe da Receita loteia cargos entre sindicalistas

    AE – Agencia Estado

    BRASÍLIA – Com seis anos de atraso, os sindicalistas chegaram ao poder na Receita Federal. Desde que assumiu o cargo, no dia 31 de julho, a nova comandante do órgão, Lina Maria Vieira, vem discretamente substituindo os ocupantes dos principais cargos. O processo tem o seguinte padrão: para as superintendências regionais, preferencialmente sindicalistas; para a estrutura central da Receita em Brasília, técnicos.

    Alguns técnicos negam que haja algum projeto político de aparelhamento e dizem que a secretária está apenas trocando “a turma do Everardo”. Sempre falando sob condição de se manterem no anonimato, esses técnicos dizem que a Fazenda está pondo um ponto final na influência do ex-secretário Everardo Maciel, que comandou a Receita nos dois mandatos do governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) e prolongou sua influência no órgão por mais seis anos e meio do governo Lula com a escolha de Jorge Rachid – substituído por Lina em julho passado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

  5. Terra magazine

    O pernambucano Everardo Maciel mora há 34 anos em Brasília. Foi secretário executivo em 4 ministérios: Fazenda, Educação, Interior e Casa Civil, e foi Secretário da Fazenda no Distrito Federal. Everardo é hoje consultor do FMI, da ONU, integra 10 conselhos superiores, entre eles os da FIESP, Federação do Comércio e Associação Comercial de São Paulo e é do Conselho Consultivo do Conselho Nacional de Justiça.
    Dito isso, vamos ao que, sem meias palavras, afirma Everardo Maciel sobre os rumorosíssimos casos da dita “manobra contábil” da Petrobras – que desaguou numa CPI -, da suposta conversa entre a Ministra Dilma Rousseff e a ex-Secretaria da Receita Lina Vieira e da alardeada “pressão de grandes contribuintes”, fator que explicaria a queda na arrecadação:

    – Não passam de factóides. Não passam de uma farsa.

    Sobre a suposta manobra contábil que ganhou asas e virou fato quase inquestionável, diz o ex-Secretário da Receita Federal de FHC:

    -É farsa, factóide… a Petrobras tem ABSOLUTO DIREITO (NR: Destaque a pedido do entrevistado) de escolher o regime de caixa ou de competência para variações cambiais, por sua própria natureza imprevisível, em qualquer época do ano. É bom lembrar que a opção pelo regime de caixa ou de competência não repercute sobre o valor do imposto a pagar, mas, sim, a data do pagamento. Essas coisas todas são demasiado elementares.

    E o caso Dilma/Lina?

    – Se ocorreu o diálogo, ele tem duas qualificações: ou era algo muito grave ou algo banal. Se era banal deveria ser esquecido e não estar nas manchetes. Se era grave deveria ter sido denunciado e chegado às manchetes em dezembro, quando supostamente ocorreu o diálogo. Ninguém pode fazer juízo de conveniência ou oportunidade sobre matéria que pode ser qualificada como infração. Caso contrário, vai parecer oportunismo.

    E a queda na arrecadação por conta de alardeada pressão de grandes contribuintes?

    -Farsa, factóide para tentar explicar, indevidamente, a queda na arrecadação.

    Sobre essa mesma queda e alardeadas pressões, Everardo Maciel provoca com uma bateria de perguntas; que ainda não foram respondidas porque, convenientemente, ainda não foram feitas:

    – Quais são os nomes dos grandes contribuintes, quando e de que forma pressionaram a Receita? Quando foi inciada a fiscalização dos fatos relacionados com o senhor Fernando Sarney? Quantos foram os contribuintes de grande porte no Brasil que foram fiscalizados no primeiro semestre deste ano, comparado com o mesmo período de anos anteriores e qual foi o volume de lançamentos? A Receita, em algum momento, expediu uma solução de consulta que tratasse dos casos de variações cambiais como os alegados em relação à Petrobras?

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