No último dia 20 de julho, o PL de Felipe Guerra decidiu, em convenção, que o partido integraria a coligação “Felipe Guerra no Caminho Certo”, formada por PP, União Brasil e Federação (PT, PC do B e PV). Assim, PL e PT estariam no mesmo palanque, o que contraria orientação nacional de ambas as siglas.
Na ata da convenção do PL, presidida por Thiago Francisco Bezerra (foto), constou apenas que o partido comporia com o PP, omitindo os demais partidos da coligação. “Assim, foi autorizada pela convenção a coligação com o Partido Progressista (PP) para a eleição majoritária, por unanimidade”, diz trecho.
A convenção do PP foi realizada seis dias depois, em 26 de julho, e muito provavelmente alguém relatou ao PL que o partido estaria dividindo palanque com o PT em Felipe Guerra, acatando assim ordem da primeira-dama Michelle Bolsonaro, a qual criou um canal para receber denúncias sobre possíveis uniões entre PL e PT, o que é terminantemente proibido.
A ata da convenção do PP consta que o presidente do PL mencionou a impossibilidade de o partido compor a coligação “Felipe Guerra no Caminho Certo”, “com fulcro no Estatuto do PL, a qual estipula a restrição de composição do mesmo com a Federação Fé-Brasil (PT, PC do B e PV)”.
Com o barramento, o PL participará da campanha de forma isolada, com os candidatos a vereador Graziele Morais, Gessy Oliveira, Gena do Trailler, Márcio da Santana, Marcos Aurélio, Paulo Cezar, Paulo Guilherme e Pedro Cabral.