* O bispo Francisco de Sales surpreendeu a todos ao transferir o padre Flávio Augusto da Paróquia de Santa Luzia, em Mossoró, para a Paróquia de Nossa Senhora da Conceição, em Pau dos Ferros. De todo modo, rogo que o rearranjo seja positivo para a Diocese de Santa Luzia.
* O editorial da Folha de hoje, sobre o planejamento dos assassinatos de Lula, Alckmin e Moraes, revelado ontem pela Polícia Federal, quase não fala do fato em si, presta-se apenas a exigir cautela e equilíbrio do Supremo Tribunal Federal (STF).
* A possibilidade de anistia aos condenados pelo 8 de janeiro, enterrada com o atentado ao STF na semana passada, agora virou osso. Os fatos foram mais graves do que supúnhamos. Além de solapar a democracia, os golpistas também queriam matar presidente, vice e ministro do STF.
* O suicídio por autoexplosão em frente ao STF deveria servir de alerta para quem tem familiares com sinais de fanatismo, que endeusam um ou outro político. É hora de chamar para uma conversa. Política só deve ser norte de vida para os políticos, e às vezes nem é.
* Aliados do ex-presidente Bolsonaro pediram ao também ex-presidente Michel Temer que falasse com o ministro Alexandre de Moraes a fim de liberar seu passaporte para a posse de Donald Trump. A conversa ocorreu, mas Moraes não acatou o pedido. A informação está na Veja.
* O jornal The Guardian, da Inglaterra, anunciou em editorial que não utilizará mais a rede social X, plataforma que virou tóxica, nas palavras da publicação. O jornal tem mais de 80 contas no X, que somam 27 milhões de seguidores.
* I – Quando assumiu uma cadeira no Senado, em 1991, Abdias Nascimento (PDT-RJ) foi apontado pela imprensa como o primeiro senador negro da história. Ele próprio tratou de desmentir o fato. Foi pesquisar a fundo e constatou que antes dele houve 22 senadores negros.
* II – Em seus estudos, ele descobriu que o primeiro senador negro foi Manuel de Assis Mascarenhas (1850-1866), ainda no período imperial, que representava o estado do Rio Grande do Norte, apesar de ter nascido em Goiás (GO).
* I – O nome “rock’n’roll” também tem a ver com racismo. Ele foi criado em 1951 pelo locutor de rádio e DJ Alan Freed, que tinha um programa voltado para as pessoas de pele branca que gostavam de “rhythm and blues”. Musicalmente os estilos se equivalem.
* II – Freed não era racista, ele apenas notou que os brancos não se sentiam confortáveis em dizer que curtiam “rhythm and blues”, um estilo musical associado aos negros. Assim, ele passou a dizer que aquelas canções eram “rock’n’roll”. Depois volto com outras de Alan Freed.