Desde a última quarta-feira, quando o vereador Jório Nogueira (PDT) ficou do lado do povo no caso das mudanças no sistema de saúde municipal, a prefeitura vem usando suas armas, sobretudo na imprensa, para atacá-lo.
O governo municipal entende que Jório Nogueira não deveria ter ficado do lado do povo, vez que é aliado da prefeita Fafá Rosado.
Com esta atitude, o grupo de Fafá Rosado mostra seu âmago ditatorial, intolerante e coronelista. Desde quando o executivo pode obrigar um vereador a não pensar, a dizer apenas amém? Se os demais vereadores toleram se submeter a este regime ditatorial, Jório Nogueira quer mostrar que aliado também pode pensar e raciocinar.
Ora, por que a prefeitura está propagando que Jório Nogueira está se comportando como vereador de oposição? Ele votou contra algum projeto do executivo? Ele pleiteou a abertura de alguma CPI para apurar irregularidades no executivo? Nada disso, ele apenas ficou do lado do povo numa reunião entre vereadores e o secretário Chico Carlos.
Essa intolerância zero do governo municipal em relação aos vereadores aliados está pegando muito mal. Esse povo não dá uma dentro…
2 respostas
Esse é apenas um dos grandes problemas da política e dos políticos: acharem que situação é pra concordar com tudo e oposição ser contra tudo. No meu humilde entendimento ambos, oposição e situação, existem pra representar o povo e não pra serem apenas submissos ou avessos às vontades do executivo. No caso específico da nossa “casa do povo”(?), parece que a “situação” só existe mesmo pra balançar a cabeça concordando com o Palácio de “Buckingham”, digo, da Resistência. Neste caso, o povo que se lixe. Tem nada não, em 2012 eles voltarão a se lembrar do povo, detalhe: poderá ser tarde!
TCE rejeita contas do ex-prefeito de Gov. Dix-sept Rosado e manda restituir R$ 10 mil
Por não prestar contas dos beneficiados com a compra de óculos e outros materiais de consumo, adquiridos com o dinheiro público, o ex-prefeito de Governador Dix-sept Rosado, Antonio Gilberto Martins da Costa, vai restituir ao erário o valor de R$ 10.300,00, acrescido de multa e juros. A decisão tomada pela 1ª Câmara de Contas do TCE teve como base a prestação de contas do 4º e 5º bimestre de 2002.
Também foi detectado, na prestação de contas, ausência de licitação para compra de medicamentos acima dos valores permitidos em lei. O conselheiro Valério Mesquita foi o relator do processo. O ex-gestor ainda pode recorrer em forma recursal ao Tribunal Pleno do TCE.
Fonte: http://www.dnonline.com.br/ver_noticia/21373/