Tio Colorau

Por Erasmo Firmino

Tio Colorau

Por Erasmo Firmino

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 trabalho

 

Particularmente, nunca fui procurado por ninguém para usar meus espaços na imprensa para atacar pessoas e empresas. Nunca recebi propostas para publicar dossiês, casos extraconjugais, escândalos pessoais ou, simplesmente, inventar mentiras. Tudo que escrevo e digo o faço por convicção própria ou por ter sido convencido de tal por meios idôneos.

 

Felizmente, este comportamento também é seguido pela maioria dos jornalistas, os quais não querem manchar a reputação e ficarem mal com a consciência por causa de trabalhos sujos. No entanto, há um reduzidíssimo número de jornalistas/colunistas que estão para tudo, basta lhes comprarem o serviço. São os pistoleiros da imprensa, que usam seus espaços para denegrir pessoas de bem, lançar inverdades, atacar reputações ilibadas etc., tudo em troca de alguma prebenda.

 

É preciso uma ação de conscientização dos sindicatos de jornalistas para acabar com este tipo vilipendioso de jornalismo, até mesmo para dignificar a atividade jornalística e, por conseguinte, pleitear exigências para a categoria. A falta de ética de alguns integrantes da imprensa, diplomados ou não, fere de morte a imagem da atividade jornalística como um todo, por isso é preciso uma ação de conscientização mostrando a importância de ser ético, responsável, honesto e fiel à verdade dos fatos.

 

Repito que a maioria age de forma correta, mas algumas poucas maçãs podres estão contaminando toda a caixa.

 

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9 respostas

  1. Erasmo, sabemos que existem os jornalistas e os que insistem em querer ser jornalistas. Mas felizmente as opções de trabalho para eles já ficando estão bem reduzidas. Ao meu ver isso só acabaria quando algum deles levasse um moi de peia grande. E se insistisse levasse outro até resolver…é o meu ponto de vista e não relutaria em usa-lo.

  2. Caro Erasmo Firmino.
    Já fui assinante dos periódicos locais, todos.Hoje não consigo mais lê-los devido tamanha manipulação e deturpação dos fatos e da realidade.Será que os jornalistas imaginam que o leitor não tem senso crítico, não pensa? Perdem credibilidade diariamernte.Se fizermos uma comparação,não há um só dia em que não haja contradição nas matérias veiculadas. Como podem consolidar-se em um grande jornal? Como poderão sobreviver no futuro? Ainda bem que surgiram os blogs, tem sido minha tábua de salvação.

  3. Caro Erasmo Tio Colorau, por favor mais uma vez lhes peço que acorde, pois com raras exceções a imprensa de um modo geral sempre esteve a reboque de interesses que no mais das vezes, não apenas são questionáveis do ponto de vista ético e moral, assim como não raro opta pela mercantilização do seu produto chamado informação e (ou) formador de opinião.

    A história está aí para inquestionavelmente demonstrar, vamos apenas a dois exemplos recentes da nossa história, quando do golpe de 64, grande parte da nossa “aguerida” imprensa, não só apoiou como passou a dnominá-lo de revolução. no caso do “país de mossoró” saõ raros os jornalistas que não estão a mercê do servilhismo, da venalidade e do amém tão comum à maioria e, mais raro ainda são as publicações e (ou) jornais que mantém um mínimo de seriedade ao quesito observância do que realmente seja jornalismo. Isso inclui todas as formas de comunicação seja ela radiofônica, televisa escrita etc….

    No caso dos Blogs, mesmo sabendo de suas característticas excepcionais que em tese possibilitam realmente o exercício de indepedência editorial, jornalistica e de opiniaõ, infelizmente será apenas uma questão de tempo a sua utilização rasteira, peçonhenta e vilipendiosa com relação aos verdadeiros anseios de quem realmente sabe o que significa informação sem as amarras do vil metal, do cabresto e da subserviência ao poder…

    Um Abraço … Douto Erasmo

    FRANSUELDO VIEIRA DE ARAÚJO.

  4. Eu só acho que ao invés de manter essa guerra fria, dar logo nome aos bois e dizer quem são esses “jornalistas”. Eu, por exemplo já não leio nem o Mossoroense, muito menos a Gazeta…

    O fato é que enquanto não existirem nomes, isso não passa de falácia, como diz o mala do Juetê…

  5. Caro Erasmo, achei pertinente a crítica tecida e a reflexão que esta ensejou. Infelizmente, em todos os âmbitos do jornalismo, e de várias outras profissões, e até mesmo nos estudos científicos, percebe-se a subserviência ao poder, a falta de lisura e o descomprometimento com os leitores. Vide os exemplos nos jornais que circulam diariamente em nossa cidade: quantos procuram ser minimamente imparciais no trato principalmente das questões políticas? Receio que não tenhamos nenhum bom exemplo nesse sentido, o que nos deixa triste. O jornalismo “sujo” e vilipendioso citado por você macula deveras a atividade jornalística como um todo, o fazer jornalístico, pondo em cheque sua credibilidade e ética. Por sorte, ainda existem veículos sérios e jornalistas que fazem jus ao seu exercício, imprescindível para a população.

  6. Tio, jornalista safado, mentiroso e comprado devia ser tratado na bala! o que falta em Mossoro é homem de coragem, pois ja tinham calado a boca de muito cabra safado que se diz jornalista, radialista ou coisa similar.

  7. Acredito no que diz. O ruim é a legislação aprovar o jornalista sem preparação, basta ser vocacional. Essas atitudes, podem verificar, são de pseudojornalistas. Mas fazer o que?

  8. A grande questão é que muitos exercem a profissão sem um mínimo de preparo, já que o diploma caiu, devido à falta de senso do nosso poder maior. No mais, e infelizmente, é dizer que é questão de tempo, também, para o leitor perceber qualquer e toda manipulação. A regra básica é escutar todas as persogens envolvidas, apurar bem os fatos, trazer à tona a realidade e não apenas escrever com uma voz suprema. O que temos visto é uma prática de antijornalismo, em sua maioria. Mas há a universidade, e também os bons práticos. Que, se não têm uma academia, pelo menos tentam não macular a profissão. Generalizar é um risco e tanto. E muitos já passaram por bandidos devido à generalização. Ao jornalista é necessário, antes de tudo, caráter, coisa que se aprende em casa, de criancinha mesmo. E ética. Principalmente.

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