Tio Colorau

Por Erasmo Firmino

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 No município de Mossoró, assim como nas demais cidades do Estado, o serviço de tapa-buracos só é acionado quando as vias de tráfego já estão totalmente danificadas, o que é um equívoco. Havendo dano total à via, o serviço que deve ser feito é o de recapeamento.

 

O serviço de tapa-buracos, propriamente dito, não existe em nossa cidade nem no estado. Ele se caracteriza por uma vigilância constante, diária e ininterrupta das vias, as quais seriam recuperadas sempre que aparecesse algum obstáculo que impedisse o fluxo normal de veículos (buracos, rachaduras, desníveis etc).

 

A administração municipal deveria manter uma equipe de servidores de plantão para recuperar as vias assim que elas apresentassem alguma imperfeição. Tal procedimento evitaria os vultosos gastos com empresas terceirizadas, feitos anualmente. Assim como existem equipes para recolher garranchos, entulhos e lixo, haveria uma para recuperar ruas e avenidas, a qual poderia ser acionada por um telefone.

 

A existência de um serviço constante de tapa-buracos traria benefícios para a administração municipal – que reduziria e diluiria despesas – e para os motoristas, que não passariam pelo vexame de não poderem dirigir no período chuvoso, ante as centenas de buracos que são alargados pela força da água. Tudo que escrevi acima serve também para a administração estadual, que praticamente deixa as rodovias abandonadas.

 

A RN-117, por exemplo, já apresenta alguns buracos, os quais poderiam ser tapados com poucas horas de trabalho, mas se estes forem deixados lá, não há dúvida de que outros surgirão e que no período de chuvas eles passarão a ter dimensões lunares. É preciso um trabalho constante para evitar operações emergenciais e bastante dispendiosas.   

 

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