OS MAIORES DE CADA TIME – Em alguns times o assunto melhor de todos os tempos tão unanimidade que não é preciso nem dar maiores detalhes. É o caso do Santos. Em outros, a polêmica é grande.

Definir os maiores jogadores da história dos clubes não é tarefa fácil. É preciso levar em consideração vários critérios como conquistas de títulos, comando do time em sua época mais vitoriosa e a relação com a torcida.

Em alguns times a junção de todos esses fatores não traz maiores discussões. É caso do Flamengo com Zico. Já times como Fluminense carecem de uma definição mais clara a respeito de quem é o maior jogador de sua história. Para uns é Rivelino que comandou a “Máquina Tricolor” dos anos 1970, para outros essa honra cabe a Telê Santana (atuou no time nos anos 1950) ou a Assis (astro do tricampeonato carioca e do título brasileiro de 1984). Garrincha é o maior jogador da história do Botafogo antes de tudo pelo que ele representa. Foram apenas 5 títulos do “Anjo das Pernas Tortas” com a camisa alvinegra (foram três cariocas e dois Rio/São Paulo). O Vasco é um caso a parte. Analisando friamente o maior jogador da história do “Gigante da Colina” seria Romário pelas conquistas que ele teve com o time, mas suas declarações de amor ao rival Flamengo sempre despertou desconfiança em São Januário. Por isso a honra de maior jogador do time fica para de Roberto Dinamite. É consenso.

Nos times de São Paulo volto a afirmar que é perda de tempo escrever sobre o Santos. No Palmeiras Ademir da Guia é o maior de todos os tempos. No São Paulo a honra é de Rogério Ceni. É no Corinthians é que a polêmica reside. Para muitos deveria ser Rivelino, para outros Sócrates, mas se for levado em consideração conquistas não há o que discutir: o nome é Marcelinho Carioca. O polêmico “Pé de Anjo” comandou o “Timão” nas seguintes conquistas: 4 paulistas, 1 Copa do Brasil, 2 brasileiros e 1 mundial.

Apesar de não ter participado das conquistas dos títulos do Cruzeiro na Libertadores Tostão é o maior jogador da história cruzeirense por um simples motivo: o Cruzeiro dos anos 1960 comandado por ele mudou o eixo da rivalidade em Minas Gerais que até então era entre América e Atlético. Já o Atlético se enquadra naqueles casos de dificuldade para definir o maior de todos os tempos. Para uns é Reinaldo, para outros Dadá Maravilha.

No Rio Grande do Sul é fácil identificar. Para quem torce pelo Internacional o cara é Falcão. Já para os gremistas o ídolo é Renato Gaúcho (autor dos gols do título mundial de 1983), apesar de sua identificação com o futebol carioca.

No Rio Grande do Norte vou me limitar aos dois grandes de Natal e aos times de Mossoró. No ABC o maior de todos os tempos é Alberi, vencedor da Bola de Prata da Placar em 1972 com a camisa do alvinegro de Ponta Negra. No América é Souza. Já no Potiguar o nome é Canindezinho, principal jogador do título estadual de 2004. No Baraúnas aponto Cícero Ramalho pela mítica campanha da Copa do Brasil de 2005.

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