Tio Colorau

Por Erasmo Firmino

Tio Colorau

Por Erasmo Firmino

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 O deputado Federal Paes Landim (PTB-PI) é o relator da Emenda à Constituição que recria as férias coletivas no Judiciário.

Diferentemente do que se possa imaginar, o deputado não quer que os magistrados trabalhem menos. Ele defende as férias, mas também defende a criação de mecanismos capazes de forçar os juízes a trabalhar.

“No Brasil, os juízes só trabalham terça, quarta e quinta. Temos de descontar nos salários e exigir carga de trabalho mínima”, disse o deputado à IstoÉ.

NOTA DO TIO – O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) vem fazendo um excelente trabalho de moralização do Judiciário. Várias medidas já foram adotadas para que os processos tramitem mais rapidamente. Falta agora modificar a legislação processual e seus recursos infindáveis. Falta também forçar o Estado a não recorrer apenas por recorrer. A morosidade do Judiciário se deve a uma série de fatores, e não apenas a um.

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3 respostas

  1. Nossos juízes encaram o processo que tem nas mãos apenas como uma coisa de que devem se livrar…. de preferência que o estagiário do seu gabinete se livre….são os estagiários que despacham, decidem, sentenciam e nossos juízes apenas assinam….nem sequer querem ler ou entender o que estão assinando….aparecem na Comarca uma vez por semana e assinam a “produção da semana”….isso nas varas que tem um estagiário trabalhando….e naquelas que tem apenas um estagiário usando a internet e o telefone do Fórm nem isso! É uma vergonha!CNJ neles! E que trabalhem de verdade pois são bem pagos para isso!

  2. Santa Ira….Santa Indignação minha Cara Maria Eduarda, claro que não podemos generalizar, porém, em muitos casos, o narrado pela cidadã Maria eduarda nada mais é que a pura realidade.

    Dentre todas as instituições ditas republicanas do nosso país, o judiciário é, de longe o mais fechado, o mais autoritário e o mais afeto a burocracia e ao formalismo tão peculiares aos poderes que, na prática não admitem nenhum questionamento e, menos ainda, nenhum processo de transformação que realmente venha no sentido de democratizar o seu acesso e a sua transparência em suas já conhecidas e tendenciosas decisões de viés patrimonialista.

    A crítica justa e real em forma de desabafo proferida pela nossa Maria Eduarda , me faz lembrar do saudoso MÁRCIO MOREIRA ALVES, jornalista e deputado que à época da ditadura foi instrumentalizado (Após um memorável discurso de exortação às mulheres dos generais em pleno congresso nacioanl) pela extrema direita como motivo para a edição do AI5, ou seja, o famigerado ato institucional número 05, o qual, aprofundou ainda mais o processo de separação do regime para com a sociedade cível com seus naturais instrumentos de cerceamento da liberdade em todas as áreas da sociedade brasileira, inclusive com o uso da tortura, quebras ilegais de sigilos de toda ordem e tudo mais que pudessem ser utilizado para fazer calar quem não compactuava com os aconteciemnto de então.

    E, naõ esqueçamos que na época do chamado período das trevas, raros foram os membros do judiciário a se insurgir contra os desmandos, os arbítrios e contra a lei dos generais e dos quarteis empresariais….

    Lei essa que necessariamente deveria ser, princípio, meio e fim, objeto e objetivo, instrumento e instrumentalidade para que esse mesmo judiciário possa transfromar realidades sociais que em períodos de opressão mais se faz mister ao exercício da cidadania e da democracia.

    Com já havia mencionado, o nosso Márcio, com sua longa trajetória de jornalista crítico e independente, costumava sempre repetir, que o judiciário brasileiro muito se assemelhava a um castelo de ouro, absolutamente intocável e inexpugnável a qualquer tentativa de fazê-lo minimamente transparente.

    Um Abraço caro tio colorau

    FRANSUELDO VIEIRA DE ARAÚJO

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