Estreou ontem, nos cinemas do Brasil, o filme Invictus, com direção de Clint Eastwood, tendo no elenco nomes de peso como Morgan Freeman e Matt Damon.
O filme retrata o período imediatamente posterior ao final do Apartheid na África do Sul, tendo como parâmetro a final da Copa do Mundo de Rúgbi, em 1995.
Ao assumir a presidência do país, Nelson Mandela acabou formalmente com o regime de segregação, mas culturalmente havia enormes diferenças entre negros e brancos. As diferenças e os conflitos eram comuns, cabendo a Mandela amenizar essa situação.
Uma destas iniciativas foi apoiar formal e explicitamente a seleção africana de Rúgbi, esporte praticado quase exclusivamente pela elite branca. Essa atitude gerou certa revolta por parte dos negros e desconfiança por parte dos brancos.
O filme mostra que Mandela acertou em cheio. Durante a Copa do Mundo de Rúgbi, na África do Sul, os 43 milhões de africanos se juntaram na torcida pela até então fraca seleção africana.
O apoio da torcida foi unânime para que a seleção pudesse fazer bonito durante o campeonato.
Para quem gosta de filmes edificantes, como a pedagoga Islamara Costa, Invictus é imperdível.
Alguns críticos já dizem que “Invictus” está para Nelson Mandela como “Lula, o Filho do Brasil”, está para Lula da Silva. Nota: 9,5.
Uma resposta
Tio sem cinema, o genérico resolveu.