No próximo dia 08 de fevereiro, às 19h, na Casa do Estudante de Mossoró, será realizada uma missa em ação de graça para entregar a Casa do Estudante aos seus usuários, totalmente reformada e bem ambientada para mais algumas dezenas de anos.

 Interditada por ação do Ministério Público e do Corpo de Bombeiros, realmente a estrutura física da Casa do Estudante era caótica, com cômodos e banheiros indigentes e insalubres.

A obra de recuperação (quase uma reconstrução) foi totalmente custeada pela sociedade civil. Não tem um centavo dado por políticos, entes públicos ou algo do gênero.

Ao custo de mais de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais), obtido por doações generosas de particulares e empresas privadas, a obra quebra também um preconceito social: o menosprezo pelos moradores da casa.  Muita gente escreveu em blogs criticando o comportamento dos internos, como se não merecessem a comiseração e a solidariedade popular.

A primeira barreira está vencida: a Casa do Estudante está funcional e revestida com material de qualidade.

No entanto, há passos a serem dados:

a) uma solidificação moral e de princípios para os jovens, e assim incutir valores, motivação, crença e protagonismo social. Para esse propósito, faremos uma programação de palestras, dadas por ex-moradores de Casas de Estudante, mensalmente, sendo as primeiras agendadas com o advogado Naerton Soares e o médico Inavam Lopes da Silveira.

b) reestruturação estaturária, criando uma interação com a sociedade, incluindo no seu estatuto um Conselho Deliberativo formado por ex-alunos, assim sugeridos: Drs. Antonio Pedro da Costa, Vicente Venâncio de Oliveira,  Gilmar Fernandes de Queiroz, e os empresários José Maria de Oliveira e Antonio Alexandrino de Lima.

COMISSÃO DE REFORMA: Antonio Alexandrino – José Maria de Oliveira – Marcos Araújo – Naerton Soares

OBS. Com informações da assessoria.

OBS.2. Foto da obra em andamento, extraída do blog de Alex Polary.

Nota do Tio – Resta-me apenas parabenizar os idealizadores desta reforma, um grande feito em prol da educação. Estes homes não ficaram apenas lamentando a ausência de iniciativa do poder público, eles “fizeram a hora”. Que sirva de exemplo para todos os integrantes da sociedade civil. Não devemos esperar apenas pelos gestores públicos, temos também que fazer o que está a nosso alcance.