São estes os sete pecados capitais: soberba, inveja, raiva, preguiça, avareza, guia e luxúria.
Vamos falar da inveja.
Dos sete, a inveja é o mais endêmico. A palavra vem de invidia, nome da deusa romana que envenenava tudo a sua volta.
O fato de se incomodar com o logro alheio, por si só, não configura a inveja. Seu conceito requer a realização de algo para evitar ou destruir a conquista alheia.
É o sujeito que inventa intrigas, que age para destruir o que o colega de profissão conseguiu, que tenta menoscabar os êxitos alheios etc.
Como não consegue sucesso na vida, o invejoso tenta acabar com o sucesso do outro. Nas palavras da ensaísta Dorothy Sayers, “o invejoso tenta nivelar por baixo”.
O primeiro caso de inveja conhecido data de 7 a.C, envolvendo os irmãos Caim e Abel. Na literatura, a inveja é muito bem retratada no infantil “Branca de Neve e os Sete Anões”, assim como em O Sobrinho de Rameau, de Diderot.
A inveja também já foi abordada na música e no teatro.
Frases:
“A inveja é a dor provocada pelo sucesso alheio”. (Aristóteles).
“Inveja é a relutância em ver o próprio bem-estar obscurecido pelo dos outros”. (Emmanuel Kant).
“De todas as características vulgares na natureza humana, a inveja é a mais desgraçada. O invejoso não só deseja provocar o infortúnio como também se torna infeliz por causa de sua inveja”. (Bertrand Russel).
OBS. Post escrito com base em matéria publicada na última edição da revista Aventuras na História.
Uma resposta
Com certeza um cometário lúcido para o que esta acontecendo com a “imprensa” mossoroense que não ACEITA DE MANEIRA NENHUMA o surgimento de novas vozes que não sejam crias ou lacaios das COBRAS, que pensam que podem tudo e tudo podem.