Tio Colorau

Por Erasmo Firmino

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A Revista Veja, de circulação Nacional, destacou na edição do dia 7 de abril o aeroporto de São Gonçalo do Amarante. Na reportagem “Entre o céu e o inferno”, o complexo aeroportuário é destacado como “exemplar”. A publicação ressalta que o aeroporto será, junto com Guarulhos, Congonhas e Brasília, um “hub”, “centro de irradiação de vôos para outros aeroportos do Brasil.

“Essa é uma obra que definitivamente colocará o RN na rota dos grandes centros urbanos e comerciais do Brasil”, ressaltou o governador Iberê Ferreira de Souza sobre o aeroporto de São Gonçalo, cidade da Grande Natal.

Leia a matéria na íntegra:

Natal terá um aeroporto exemplar – Localizado em São Gonçalo do Amarante, terá capacidade inicial de 5 milhões de passageiros e 500 000 toneladas de carga por ano.

Sua vocação é se tornar o quarto hub – centro de irradiação de voos para outros aeroportos – do Brasil. Hoje, há apenas três aeroportos no país que funcionam como hubs, os de Guarulhos, Congonhas e Brasília.

A grande novidade do novo aeroporto de Natal, contudo, é que ele será o primeiro do Brasil que escapará da gerência ruinosa da Infraero. A pista foi construída pelas Forças Armadas, mas a missão de erguer o terminal e administrar o aeroporto será entregue à iniciativa privada, em regime de concessão.

Há duas semanas, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, enviou ao presidente Lula uma proposta nesse sentido. O documento diz que a concessionária responderia diretamente à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e teria autorização para explorar comercialmente o aeroporto por 35 anos, com possibilidade de renovação pelo mesmo período.

No momento, está em construção um aeroporto novo em Macapá, capital do Amapá.O último aeroporto de grande porte construído no Brasil foi o de Palmas, capital do Tocantins.

As demais obras aeroportuárias tocadas pela Infraero são pouco mais que remendos em instalações já saturadas, cujo resultado não deve causar alívio duradouro no congestionamento dos aeroportos.

Embora a ideia de privatizar qualquer órgão público cause arrepios na administração petista, entregar o aeroporto de Natal à iniciativa privada foi a única alternativa para que ele entre em funcionamento até a Copa do Mundo de 2014. Ele só não é o marco inicial de uma revolução porque o governo não pretende repetir a concessão com outros aeroportos.

O ministro Jobim deixa claro que o aeroporto de Natal é uma exceção: “Durante este ano eleitoral, não haverá concessões. Isso aí deixa para o governo seguinte decidir sobre o assunto”. (Fonte: Revista Veja).

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Uma resposta

  1. É olhando para um passado recente que concluimos que somos, realmente, o estado das promessas. Tudo será grande, tudo será o maior, enfim, nada sai.
    Quem nao lembra da fábrica de barrilha (em um pais que tem carência dessa matéria prima) , da duplicaçao da br entre Natal e J. Pessoa (há mais de cinco anos se arrastando), da Refinaria (saiu um premio de consolação) e agora o “maior” aeroporto do “mundo” .
    Precisamos de políticos menos demagogos e de uma imprensa independente para que isso venha à tona.

    Julio Magalhães – engenheiro

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