Tio Colorau

Por Erasmo Firmino

Tio Colorau

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Este mês é dedicado às comemorações cívicas pela independência do Brasil, levando os cidadãos de norte a sul a reverenciar os símbolos nacionais e nossa história.

 O povo vai às ruas (pelo menos deveria ir) para ver os desfiles e aplaudir grupamentos civis e militares que se apresentam ao som de bandas. O verde e o amarelo tomam conta do cenário urbano e rural de muitas cidades. Tudo isto estimula que seja feita uma reflexão sobre os nossos valores enquanto nação. Entretanto, ano após ano alguns segmentos, sobretudo as escolas, estão se distanciando destas práticas, que até certo ponto servem para reverenciar a nossa história.

Lamentável que as instituições responsáveis pela formação do cidadão não se preocupem em incutir nos alunos o sentimento de patriotismo e civilidade, tão presentes, por exemplo, nos Estados Unidos. Algumas escolas nem ao menos promovem o hasteamento da bandeira e a execução do Hino Nacional.

 A Semana da Pátria é simplesmente ignorada. Também sentimos falta da bandeira nacional hasteada em lojas, clubes e em outros prédios públicos ou privados. Caso nossos estudantes tivessem mais ensinamentos sobre patriotismo e civilidade poderíamos ter um país bem melhor.

 É necessário que nossos jovens sejam estimulados e que se evidencie uma maior reverência à pátria nos anos vindouros, em todos os lugares, com muita força e sem defecções de qualquer espécie ou sob nenhuma justificativa que afaste, especialmente os jovens, de manifestações públicas patrióticas.

O patriotismo é um dos pilares que sustentam muitas nações desenvolvidas. Se não nos valorizarmos quem o fará?

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5 respostas

  1. Quando eu estudava no Colégio Diocesano, toda quinta-feira íamos para fora do Colégio, ali embaixo daqueles degraus da entrada, cantar o Hino Nacional Brasileiro. Depois do blá-blá-blá do diretor Padre Sátiro, Dona Mundinha colocava um disco compacto (ainda não era o CD) de vinil para acompnharmos a letra do Hino. A radioala era daquelas que a tampa funcionava também como caixa de som. Bons tempos que não voltam mais.

  2. No Colegio Estadual acontecia o mesmo ritual.
    Hoje, o patriotismo do brasileiro só é despertado a cada quatro anos, durante trinta dias, tempo em que acontece o campeonato mundial de futebol. Despertado apenas para o futebol. Repito.
    Nos Estados Unidos, em toda RESIDENCIA, comercio, industria etc, é guardada uma bandeira do seu país para ser hasteada no dia 4 de julho. Por sinal, todo cidadão, incluindo todas as crianças americanas sabem o que significa esse dia para eles.
    No Brasil, pouca gente sabe porque o dia 15 de novembro é feriado. Ao contrario do povo americano que logo que amanhece o dia 4 de julho hasteiam a bandeira em suas residencias, o brasileiro já amanhece o dia 15 de novembro fazendo planos para tomar cachaça o dia todo.
    Eis ai uma das grandes diferenças (são milhares) entre o primeiro e o terceiro mundo.
    E asim caminha a humanidade.

  3. Tio, no meu tempo de estudante lá na escola Dinarte Mariz que fica no alto de são manoel,toda quinta feira nós cantavamos os hinos nacional e o da bandeira e na semana da pátria cantavamos a semana toda e gostavamos muito, hoje em dia não se cantam mais nas escolas,quando escuto esses hinos fico emocionado, espero que as escolas voltem com esse ato de patriotismo.

  4. Pois é, o Brasil está se tornando uma colônia de frouxos num mundo ainda muito bruto, acredito que ainda não foram esquecidos o Princípio da Brutalidade, o Princípio da Loucura, o Principio da Estupidez Humana, em fim, não se combate tais mazelas apenas com flores, mas também com a força. A coisa está tão desvirtuada que para o “fino/delicado” adolescente de hoje o filme “O Patriota” retrata apenas uma “tola e desnecessária brutalidade humana dum passado distante”, espero que o Brasil, por algum motivo, não tenha nunca a sua soberania ameaçada, pois a contar com os nossos jovens Patriotas… Sei não viu.

  5. No meu tempo de colégio também era assim, estudava na Escola Cônego Francisco Sales (anexo), na semana da Pátria íamos para o pátio da escola para cantar o hino nacional. Bons tempos que não voltam mais.

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