Tio Colorau

Por Erasmo Firmino

Tio Colorau

Por Erasmo Firmino

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Eita moléstia das cachorras “doida”. Chegou. Hoje é sexta-feira. Dia de reunião da Equipe Econômica do Copão, lá no velho Carlos Bar.

Na semana passada tivemos um quórum reduzido, talvez pelo fato de a reunião ter sido na quinta-feira, no entanto, houve consideráveis iniciações: o ex-vereador Júnior Escóssia, o repórter policial Carlos Cavalcanti, Rodrigo Nunes (chefe do Cartório Eleitoral de Areia Branca), o representante comercial Rubinho, o amigo mossoroense-natalense Steverson, entre outros. E hoje estaremos todos por lá. Carlos comprou até outro freezer, para garantir cervejas “estúpidas”.   

Olhe, e-mail só serve para duas coisas: enviar fotos de sacanagem e marcar churrascos. Esse negócio de enviar e-mail com mensagens dizendo que são bonitas, profundas etc é coisa de quem pisca.

Na saída da maternidade, logo depois de ganhar o segundo-filho, Michael Jackson vira-se para o médico e pergunta:

– E quanto a fazer sexo? Quanto tempo eu ainda tenho de esperar?

– Bem… pelo menos até o menino começar a andar!

Esta semana eu estava assistindo ao canal local quando de repente começa uma matéria sobre uma boate nova aqui na cidade. A apresentadora andava pelo ambiente e entrevistava as pessoas, perguntando se estava gostando etc. Lá pelas tantas ela encontra um colega também repórter e eles travam o seguinte diálogo:

– E ai, está gostando?

– Estou sim, estou curtindo bastante.

– E as paqueras, já achou uma parceira?

– Não, não, estou aqui curtindo.

– Ah, sei. Você é comprometido?

– Não, não.

A apresentadora insiste:

– É, mais daqui a pouco você estará com uma gata.

– Não, não, estou só curtindo a noite.  

AI, VAI. QUE CARAI DE CURTIÇÃO É ESSA, PELAMORDEDEUS?

Até onde sei, a noite para o homem só é válida quando consegue um cangote feminino para cheirar, nem que o perfume seja Charisma ou Toque de Amor.

Padre recém chegado na paróquia do interior encontra na estrada uma menina de uns seis anos, puxando uma vaca.

– Aonde vai, minha menina?

– Vou levar a vaca para cruzar com o touro do Seu Zé.

O padre escandalizado, imaginando a cena que a menina iria ver, tentou demove-la:

– Será que seu pai não poderia fazer isto?

– Não. Tem que ser com o touro mesmo…

O que você acha do cara que mora na zona rural de Patu e sabe tudo sobre perfume? O cara sabe o que é Eau de toilette, Eau de parfum, reconhece flagrâncias de sândalo, âmbar, musgo de carvalho, sabe o que são notas florais etc etc etc.

Amigo, você não está no lugar certo. Saia já daí. Sertão é coisa pra homem macho, que tem o esterco da vaca como o seu cheiro mais conhecido.

 

Se eu fosse proprietário de um barzinho proibiria a turma do “voz e violão” de cantar a música “Eu te devoro”, de Djavan.

Parece até que esta canção é de execução obrigatória nos barzinhos, assim como o Hino Nacional o é nas solenidades oficiais.

O cara se senta lá no Acapulco’s e então começa:

Teus sinais / Me confundem / Da cabeça aos pés / Mas por dentro / Eu te devoro, / Teu olhar / Não me diz exato / Quem tu és / Mesmo assim / Eu te devoro…

Não suporto mais. Mudem o repertório, se reciclem. Outra também que eles tocam exageradamente é “Sozinho”, de Peninha: “Às vezes no silêncio da noite…”. Aff.

Qual a diferença entre uma namorada e a esposa?

30 quilos.

E vamos que vamos, até porque onde quer que você esteja, você sempre estará lá!

 

 

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4 respostas

  1. Tio você hoje está muito engraçado,hilário,você está cômico.essa de voz e violão nos barzinhos de Mossoró é demais os caras só tocam as mesmas musícas,e o pior é quando você chega num bar e o cara bota novela aí não têm quem aguente. até aproxíma.

  2. Caro Erasmo, outras também que ninguém aguenta mais escutar em barzinhos são: “Iolanda”, “Canteiros” e “Dia branco”. Não tem Cristão que suporte! Vôtis!

  3. Servindo-se deste espaço para parabenizá-lo pelo novo Tio Colorau. Tenho plena convicção de que as minhas singelas interações não têm e nunca tiveram o condão de interferir na qualidade de seu blog, como quis transparecer, mas, de qualquer forma, agradeço-lhe pela lembrança. À maneira dos demais, estou sempre presente por aqui, embora não comente há algum tempo. Saudações!

  4. omi, rapaiz, me diga qein é a “coiza” o “truçui” ô a “moiça cheroza” qui tá invergoiano uis caba maxo do mato daqi di Patu? era só o qi fartava aqi tê desar nuvidade, mininu!!

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