O candidato tucano José Serra, no afã de vencer as eleições, prometeu para o ano que vem um salário-mínimo de R$ 600,00 e 13º salário para os beneficiados do programa Bolsa Família (um investimento de R$ 25,7 bilhões). Logo, os defensores da candidatura de Dilma Rousseff difundiram que tais promessas seriam impossíveis de serem cumpridas, pois “quebrariam” os cofres públicos.

De fato, Serra teria que rebolar muito para cumprir o que vem prometendo, no entanto, não menos fantasiosas são as promessas de Dilma Rousseff.

 A candidata mineira promete erradicar a pobreza no Brasil em quatro anos e promete ainda a construção de um trem-bala unindo Campinas (SP) ao Rio de Janeiro.

 Quanto a erradicação da pobreza, suspeito que a petista mudará tão somente o conceito da palavra pobreza, como fez o governo Lula com relação a classe média.

Atualmente, qualquer ser vivente que possui aparelho televisor, celular e geladeira é considerado pelo governo como integrante da classe média. Quanto ao trem-bala, este pode até sair do papel, mas o investimento necessário, de R$ 35 bilhões, é um soco no estômago dos brasileiros que moram longe da região dos beneficiados, sobretudo os nordestinos. Para o leitor ter uma ideia, o Complexo da Abolição, grandiosa obra que está sendo construída em Mossoró, custará R$ 70 milhões. Ou seja, Dilma Rousseff pretende investir numa única obra no Sudeste do país, o valor equivalente a 500 grandes obras, as quais poderiam ser distribuídas Brasil a fora.

Essa absurda concentração de recursos num só local fere de morte a igualdade de tratamento entre os estados.

Falando nisso… Quem é mesmo o candidato que fechará os olhos para o Nordeste?