As sessões de ontem e hoje da Câmara Municipal de Mossoró – para votar o Orçamento Geral do Município para 2011 – foram umas das mais tumultuadas do ano.
Inicialmente, o atarantado vereador Claudionor dos Santos (PDT), presidente da Casa, quis que seus pares aprovassem um requerimento de “ultima hora” feito pelo Executivo. Como a oposição, que é maioria, disse que o requerimento deveria ser rejeitado, por ferir o Regimento Interno da Casa, o vereador entendeu por bem encerrar a sessão, nas duas ocasiões.
Ontem, ele encerrou a sessão mas não desocupou a cadeira de presidente, temendo que outro colega a assumisse e continuasse os trabalhos.
Neste intervalo, houve vaias, desligamento de microfones, agressões mútuas, xingamentos e muito entra e sai de vereadores. Enfim, o vereador Claudionor dos Santos “desocupou a moita” e a sessão foi reaberta pelo vereador Silveira Júnior (PMN), que colocou a matéria em pauta e esta foi aprovada em primeira votação.
As maiores perdas para o executivo foram a redução considerável dos recursos destinados à comunicação social e a redução da percentagem de remanejamento, de 25% para 10%.
Hoje, o presidente novamente encerrou a sessão sem amparo regimental, mas desta vez os vereadores da oposição e independentes se dirigiram à sede do Ministério Público.
O momento é muito difícil para a prefeitura de Mossoró, que tem a frente a enfermeira Fafá Rosado.
Há muitos que se espantam com esta situação, mas vejo nisso a chegada da democracia ao País de Mossoró.
4 respostas
Eles tinham a obrigação de falar alto, bater a mesa mesmo, fazer barulho. Ora, se o presidente da CMM não prezou pelo decoro ao ignorar a vontade da maioria, obviamente que tal atitude teria reflexos. Há uma regra de etiqueta básica que diz tudo sobre o que está ocorrendo: Para conquistar o respeito, tem que respeitar primeiro.
A sorte desse povo da câmara e da prefeitura de Mossoró é que uma parte do povo crer em Santa Luzia, são catolicos, e ou outros evangelicos só creem em ir para o ceu, mas se tivessem uns mulcumanos xiitas por aqui esse sem fututors estariam ferradas, já teria soltados umas dez bombas dentro dessas sessões.
Na “terra da liberdade”, por onde anda a democracia?
Sei não, lá em “nós” a coisa é mais animalizada, mais bruta. Aqui em Mossoró os legisladores são de forma geral civilizados, melhor assim.