Tio Colorau

Por Erasmo Firmino

Tio Colorau

Por Erasmo Firmino

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Os jornais e blogues locais se especializaram em divagações. São notícias soltas e vazias; sem início, meio e fim. Essa forma de fazer jornalismo vem afastando muitos leitores da mídia local. Com o mundo globalizado, há uma grande necessidade de informação, de conhecimento, e isto é o que a imprensa local menos faz.

De nada serve ao nosso intelecto saber quem a governadora vai apoiar nas eleições municipais de Mossoró em 2012. Isso não cai no vestibular. Conchavos políticos deveriam ocupar pouquíssimos espaços na mídia local, mas o que vemos é absolutamente o contrário.

A população anseia um jornalismo investigativo, que denuncie irregularidades e que aponte coisas erradas; ou ainda um jornalismo informativo, que traga dados, gráficos, números e análises técnicas feitas por especialistas.

Infelizmente, o jornalismo local se resume à fofoca política.

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7 respostas

  1. Caro Erasmo,
    realmente é impressionante o quanto a imprensa mossoroense valoriza as questões afeitas à política partidária (ou aos personalismos de nossa gente). Há de se entender que o homem, como ser social, também seja político, e que esta, em sua essência, seja inerente a toda atividade humana. Porém, entendo que a preocupação externada pelo colega blogueiro se refere à massificação de notícias e informações veiculadas nas mídias convencionais e alternativas envolvendo apenas questões de politicagem extemporânea, sem entrar no mérito da discussão. Veja: ao invés de se perguntar se a Governadora Rosalba Rosado vai ter candidato em Mossoró e se o ungido vai ser fulano ou sicrana – o que de imediato só interessa a eles próprios como peça de marketing – devemos indagar quem realmente têm mérito para ser avaliado como gestor público.
    Devemos dispensar nossas energias em propor debates que visem o benefício coletivo, impondo uma sanção moral a quem só se preocupa com picuinhas pessoais, brigas paroquiais e disputas por holofotes. Vamos rever o tipo de cidadania que nós temos e o que nós merecemos ter. Será que a saúde, a segurança, a educação e as garantias sociais de emprego, alimentação e moradia estão satisfatórias para todos? E nós, o que podemos fazer? Será que estamos contribuindo para melhorar nossa cidade, ou estamos acomodados em uma zona de conforto que sabemos ser artificial, posto que não teremos tranquilidade enquanto existir pessoas que passam fome diariamente, pais que não têm acesso ao emprego, gente que se droga por falta de perspectivas e jovens que assaltam e matam para ter reconhecimento social entre os que dividem consigo as mesmas agruras da vida como meio de forjar, na dor dos outros, a sua própria identidade.

    repúblicarevista.blogspot.com

  2. Como se vc conhecesse alguma coisa de jornalismo. Só escreve besteira nesse blog.

  3. Prezado Erasmo,
    Chamam também a atenção alguns títulos ou manchetes de determinadas notícias, tanto da imprensa local como até mesmo da chamada grande imprensa. Um ou dois dias depois de determinado fato policial, alguém sapeca: POLÍCIA CIVIL VAI INVESTIGAR CRIME DO BAIRRO TAL. Ora, isso é a mais lógica das lógicas. Se houve um crime, é evidente que a Polícia Civil, por obrigação legal, irá investigá-lo.
    Também tem aquela pergunta chata que alguns repórteres de algumas emissoras de televisão ou de rádio gostam de fazer para vítimas de tragédias: E VOCÊ, COMO SE SENTE? Ora, se o sujeito perdeu um ente querido, por acidente ou outra morte, como se esperaria que ele se sentisse? Logicamente ele está triste, abatido, cabisbaixo.
    E é também muito comum ler, ouvir ou assistir alguma pessoa da imprensa dizendo que A PROMOTORIA DECRETOU A PRISÃO DE FULANO DE TAL. Quem decreta prisão é o Poder Judiciário. O promotor de Justiça, assim como o Delegado responsável pela investigação policial respectiva, apenas representa, pedindo que o Poder Judiciário decrete a prisão preventiva de Fulano ou Beltrano. Ao Judiciário cabe sim, havendo motivos, decretar a prisão.
    E ainda tem os casos em que se diz que O JUIZ DA SEGUNDA VARA DA COMARCA TAL SOLICITOU DOCUMENTOS A FULANO. Ora, Juiz, em processo, sempre requisita documentos, ou determina a alguém que os apresente, no prazo legal ou judicialmente assinalado, sob as penas da Lei, inclusive sob pena de desobediência.
    Mas, não vai aqui qualquer crítica específica a A ou B. São apenas constatações de quem gosta de ler, ouvir e assistir aquilo que emana da imprensa como informação ou notícia.
    Bom fim de semana.
    Fique com Deus.
    Alcimar Antonio de Souza
    (Messias Targino/Patu/Mossoró)

  4. “…jornalismo investigativo, que denuncie irregularidades e que aponte coisas erradas; ou ainda um jornalismo informativo, que traga dados, gráficos, números e análises técnicas feitas por especialistas”.
    Vai sonhando Tio!
    No dia que a imprensa desta província se tornar independente, isenta e imparcial eu me mudo pra Nuku’Alofa, capital de Tonga.

  5. O melhor astrólogo da política mossoroense está na Gazeta do Oeste.

  6. É uma verdadeira inversão de valores. É um desserviço à educação. Isso não é jornalismo, além de torrnar os políticos em “celebridades” e os eleitores em fãs.

    O Erasmo conclui seu texto com a seguinte informação:

    “A população anseia um jornalismo investigativo, que denuncie irregularidades e que aponte coisas erradas; ou ainda um jornalismo informativo, que traga dados, gráficos, números e análises técnicas feitas por especialistas.”

    Bom, não é verdade que “A população anseia um jornalismo investigativo”, porque as grandes massas populares são desprovidas de senso crítico. Agora, seria importante se os jornalistas que são profissionais deveriam ao menos ter consciencia dos efeitos negativos que essas informões têm no modo de pensar das pessoas adotassem uma outra atitude em relação aos objetivos de sua profissão.(o pior é que eles sabem disso)

    Às vezes, podemos perceber que alguns querem demonstrar o quanto são inteligentes ou até “importantes” por estarem tão próximos a esse tipo de gente.

    E haja peia no povo!!!!!!!!

    Não leio,e lamento o número de comentaristas…

    gilmar henrique

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