Estreia hoje na FM 95 o programa Meio-Dia Mossoró, com apresentação dos jornalistas Bruno Barreto e Carol Ribeiro. Como o nome sugere, o programa começa ao meio-dia e se estende até às 13h. É no mesmo horário do Observador Político, programa que Bruno Barreto apresentava na FM Resistência.
Daqui de minha parte desejo sucesso ao novo programa político e de análises de Mossoró.
O primeiro entrevistado será o prefeito de Mossoró, Francisco José Jr. (PSD).
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164,4 mil usuários encerraram seus contratos com os planos de saúde no mês de setembro (dado mais recente). Reflexo da crise econômica que assola o país. Os planos de saúde, o lazer e as mensalidades escolares são as primeiras vítimas quando se trata de cortar o orçamento doméstico.
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Na Itália, um artista exibiu no Museu de Arte Contemporânea a instalação “Onde vamos dançar esta noite?”, onde mostrava garrafas vazias, bitucas de cigarros, entre outros itens que lembravam uma grande noitada. Num belo dia, uma faxineira desavisada chegou ao local e ficou espantada com a “festa” que tinham feito no museu. Para que ninguém soubesse, ela tratou logo de “limpar” a sala.
Entender as expressões da arte não ficou para todos. Mas me digam, isso é mesmo arte?
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“Depois do escândalo na Petrobras, o mensalão poderia ser julgado pelo juizado de pequenas causas”. (Ministro Marco Aurélio, do STF).
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Encerrados os jogos da penúltima rodada do Brasileirão, o Vasco vai para a última rodada dependendo enormemente do Fluminense para não ser rebaixado para a série B. Caso o Figueirense vença o tricolor das Laranjeiras o time cruz-maltino será rebaixado, por mais que ganhe do Coritiba. Surge então a indagação: o Fluminense entregará o jogo para prejudicar seu rival?
Claro que não há uma decisão institucional ou de diretoria neste sentido. A decisão é individual, de cada atleta que entrar em campo, se farão corpo mole ou não.
Quanto à torcida, a maioria não lamentará uma possível derrota para o Figueirense, até porque o time não tem mais nenhuma pretensão no campeonato.
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A prefeitura de Governador Dix-sept Rosado decidiu cobrar R$ 75 de cada estudante universitário que usa o ônibus fornecido pelo município para cumprir diariamente o percurso Governador-Mossoró-Governador. Os estudantes, claro, não gostaram nem um pouco da ideia. A prefeitura alega que a decisão é motivada pela crise econômica e financeira que massacra os municípios.
Transcrevo abaixo uns versos, de autoria desconhecida, que circula nas redes sociais tratando deste assunto.
Meu povo de São Sebastião
Aqui quero demonstrar
Minha insatisfação
Com essa administração
Que fez promessa em campanha
Que desistiu de pagar
Para Júnior O Afonso, meu respeito
Sei que não é do seu feito
Prejudicar estudante
Pois é um homem letrado
Já tem duas faculdades
Que nos orgulha bastante
Mas apenas cumpre ordem
De uma administração arrogante
Que não sabe o que é fome
Nem muito menos o que come
Um pobre jovem estudante
Os meus pais não tem estudo
Não tem anel de doutor
Mas muito se orgulharam
De vê que um filho
Na faculdade entrou
Disseram a todo vizinhança
Meu filho é uma esperança
Gritaram pra todos ouvir
Porém doutor prefeito
Aqui falo insatisfeito
De toda essa situação
Nessa terra falta tudo
Falta Luz nos nossos postes
Falta segurança nas ruas
Todo dia tem um: “Mãos ao alto é um assalto”
É o que ouvimos alto
Budega, mercearia, até Cardozinho também
Já foi muito visitado nessa terra sem lei
Agora é um novo assalto
Só que bem mais sofisticado
Apenas para estudantes
Que de futuro brilhante
Passaram a ser baderneiros
Junto com a força jovem
Fui para as ruas e gritei
Estive atento as propostas
E benefícios que achei
Que tinha uma juventude
Que nos seus belos discursos
Dizia que não pagaria
Pelo transporte escolar
Me enganei população
Hoje ou pago um calção
Ou em dezembro não posso entrar
Naquele transporte escolar
Que tanto nos prometeu
Que não pagaria um tostão
Para faculdade cursar.
O senhor, doutor prefeito
Nasceu em berço de ouro
Nunca soube o que era choro
Por não ter dinheiro pra ovo
Nem mistura prá feijão
E hoje nos pede 75 reais
Pensando que nossos pais
Tem emprego, tem salário
Meus pais tem é calos nas mãos
De tanto já trabalhar
Porém esse dinheiro
Eles não tem prá dar.
O senhor, doutor prefeito
Não sabe como é difícil
Ir para Mossoró todos os dias
Seja noite ou seja dia
Sem um real prá comer
Nem que seja um pãozinho
Daqueles pequenininhos
Para a fome entreter
O senhor é viajado
Conhece muitos lugares
Até na Bolívia morou
Já andou de avião
De Lancha e talvez Iate
Já teve até jet ski
Mas nós dessa cidade
Queremos somente a parte
Que o senhor prometeu
Um ônibus prá “nós andar”
Para fazer uma faculdade
E curso técnico também
Que meus pais tanto “sonhou”
Aqui de nossa cidade
Já saiu muito doutor
Professor e até juiz
Pergunte se nenhum deles
Precisou ir à faculdade
Sem um transporte escolar
O senhor já vai dizer, que tinha e que era pago
Porém antigamente só era UERN E ESAM
Poucos cursos e poucas vagas
Que fazia do ensino
Um direito de poucos
Hoje temos o ENEM
E com ele muitas vagas
E também Universidades
Pobre hoje estuda e faz mestrado
Doutorado e fica letrado
Só não fica, doutor prefeito
Se faltar prá esse sujeito um transporte escolar
Dezembro já está chegando
E já tem o ultimato
Ou paga os 75
Ou não passo do mercado
Mas quero que me diga
Que força será usada
Que possa me impedir
De subir naquele ônibus
Para poder estudar
Cabresto não usarei
A força não pode usar
Então o que será?
2 respostas
O VASCO – É o Brasileirão quem será rebaixado caso o Vasco não participe dele em 2016, mas não deverá acontecer; a derrota do Figueirense para o São Paulo foi traumatizante: tinham 3 pontos – e a classificação assegurada – até os 45 do segundo tempo, então sofreram o empate e a virada logo em seguida. Até o Barcelona se abalaria nessa situação, por isso não creio que ganhe do Fluminense, que talvez receba “assistência remota”. Já o VASCO DA GAMA (RJ) é bem certo que ganhará do Coritiba, pois joga muito melhor fora de casa.
Juarez Belém
Mossoró – RN
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O VASCO – A busca pela vitória é um sentimento natural. Acho que o Fluminense não aliviará para o Figueirense, com vistas a prejudicar o Vasco da Gama (RJ). Talvez o maior prejuízo ao Vasco da Gama (RJ) seja imposto por ele próprio, não conseguindo vencer o Coribaba. Eu mesmo já passei por uma situação tal como a que estará o Fluminense no jogo de domingo próximo; era indiferente qualquer resultado, pelo menos para mim próprio, mas para outro jogador do certame – um campeonato municipal de xadrez realizado há alguns anos no Thermas -, a partida se revestia de especial interesse, eis que meu adversário só dependia de si para ser campeão. Mesmo sendo amistosa para mim, procurei me empenhar o quanto pude, naturalmente, malgrado tenha enfrentado o Ataque Trompowsky, a arma favorita de meu oponente naquele jogo-chave – e um pavor para mim, que sempre fico em dúvida já na segunda jogada. A partida seguiu morna e se encaminhava para o empate, porém pude advertir o que estimei ser um erro do outro jogador e foi para aquele lado do tabuleiro que passei a direcionar minhas forças, até que sobreveio a vitória, fato que mudou o nome do vencedor do torneio, que me agradeceu muito pela desportividade e empenho num jogo totalmente sem valor para mim.
É por isso que eu acho que o Fluminense não vai aliviar.
Juarez Belém
Mossoró – RN
[email protected]