* I – O número de manifestantes pela anistia dos golpistas do 8 de janeiro foi bem aquém do esperado. Em Mossoró, reuniu pouco mais de uma dúzia de apologistas. Em Natal, até cancelada foi, ante a iminência de um fragoroso fracasso.
* II – No Rio de Janeiro, discrepâncias de público à parte, o número de presentes foi visivelmente menor do que nas manifestações anteriores. Se a intenção era fazer pressão no STF e nos congressistas, o efeito foi exatamente inverso. Mostrou desinteresse total pela causa.
* O analista político Gaudêncio Torquato igualou Lula e Bolsonaro no quesito misoginia. O primeiro disse que uma ministra empossada era bonita, o segundo falou que não estuprava uma deputada porque ela não merecia. Para Gaudêncio, a mesma coisa.
* O STF decidiu, por 7 x 4, que o foro por prerrogativa de função continua mesmo após o acusado deixar a função pública. Sem dúvida, esse é o entendimento mais volátil que conheço na jurisprudência. Já mudou várias vezes desde 2002 (Lei n.º 10.628) até hoje.
* O senador Rogério Marinho (PL-RN) disse que o presidente Lula está velho, decrépito e senil. Descompostura e desrespeito à parte, as palavras são sinônimas. É como dizer que alguém está macambúzio, sorumbático e taciturno. Tudo a mesma coisa.
* Foram vendidos 117,7 milhões de eletrodomésticos no Brasil em 2024, o melhor desempenho dos últimos dez anos. O país já é o segundo maior fabricante de ar-condicionado do mundo, atrás apenas da China. O aumento da geração de empregos é uma das principais causas.
* Chave mestra não é aquela que abre toda e qualquer fechadura, mas a chave que abre todas as fechaduras de uma única construção, como um hotel, uma indústria, um hospital. No geral, a empresa que produz as chaves de uma edificação, também faz a chave mestra.
* Em 1945, o brigadeiro Eduardo Gomes disputou a presidência do Brasil. Para angariar fundos, a campanha vendia um doce feito a base de chocolate em pó e leite condensado. Ele perdeu a campanha para Dutra, mas até hoje comemos “brigadeiro”. Daí a origem do nome.
* I – Em 1970, Elis Regina pediu a sua amiga Lucinha Araújo, então mãe de Cazuza, que organizasse um chá de bebê. Ela estava grávida de João Marcelo, e a intensa agenda não permitia que ela se dedicasse aos preparativos e afins.
* II – Lucinha então caiu em campo para fazer esse favor à amiga. Fez e entregou convites, contratou profissionais etc. No dia e hora marcados, Elis Regina nem apareceu e nem deu satisfação. Foi um chá de bebê sem a mãe. “Eu gostava muito dela, mas era doida”, disse Lucinha.