Tio Colorau

Por Erasmo Firmino

Tio Colorau

Por Erasmo Firmino

0
Gonet e Dino

* I – Até a semana passada o nome mais cotado para a vaga de ministro do STF era a do advogado-geral da União, Jorge Messias, mas seu nome caiu em desgraça após o voto do senador Jacques Wagner (PT-BA) na PEC que altera regras no STF.

* II – Messias e Jacques Wagner possuem uma relação muito próxima, inclusive aquele já foi assessor deste. Leu-se então que a indicação seria arriscado, vez que Messias tende mais a ouvir Jacques do que qualquer outro petista.

* III – Assim, Flávio Dino, até então o segundo colocado na preferência de Lula, foi o indicado, fato ocorrido hoje à tarde. Vale frisar, contudo, que ainda há a sabatina do Senado Federal, onde o maranhense não terá vida fácil.

* Para o cargo de procurador-geral da República o presidente Lula da Silva indicou o subprocurador Paulo Gonet. In casu, um nome defendido pelos ministros Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes, do STF. Uma forma de amainar os ânimos naquela Casa.

* I – Ontem, um acidente terrível na BR 304, entre os municípios de Santa Maria e Macaíba, tirou a vida de um homem de 52 anos e de sua filha de apenas 2 anos. Mais uma família destroçada pela falta de duplicação da rodovia, uma necessidade para ontem.

* II – É chocante a falta de força de nossa classe política. Já tivemos políticos em elevados postos da República, e nada conseguiram. Como, em tantos anos, ninguém conseguiu duplicar 250 km de rodovia? A cada nova gestão, uma nova promessa; e a rodovia continua matando gente.

* I – Não entendi bem essa grita do STF por causa da aprovação de uma PEC no Senado Federal que restringe o alcance das decisões monocráticas; muito menos consigo compreender a euforia dos bolsonaristas.

* II – Quanto ao STF, o poder do colegiado não foi mitigado, continua exatamente o mesmo. Restringir o alcance de decisões monocráticas prejudica especialmente os ministros André Mendonça e Kássio Nunes Marques, minoria que advoga os interesses do bolsonarismo.

* A apresentação dos Titãs em Natal teve vantagens e desvantagens em relação à de Fortaleza. Ganhou nos quesitos localização e logística, mas perdeu em técnica e lugar dos sanitários. O repertório teve algumas diferenças, mas aí vai do gosto de cada um.

* O clássico “Espumas ao Vento” foi gravado nos discos de 1997 de Fagner, “Terral”, e de Flávio José, “Sem Ferrolho & Sem Tramela”. Desde então já foi regravado mais de 40 vezes, por diferentes intérpretes. A canção é de Accyoli Neto, que morreu em 2000, aos 50 anos.

Compartilhe

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *