* I – O baterista João Barone lançou um livro contando a história da banda Paralamas do Sucesso. Ele vai do início da carreira do trio até o acidente aéreo com o cantor Herbert Vianna, deixando o resto da história para um segundo volume. “1, 2, 3, 4! Contando o Tempo com os Paralamas do Sucesso” tem 416 páginas e custa R$ 89,00.
* II – João Barone também relata as relações dos Paralamas com outras bandas e artistas da época. Ele diz que o cantor Lobão passou anos intrigado dos três, alegando que a música “Me Liga”, dos Paralamas, seria um plágio de “Me Chama”, canção que ele mostrou aos componentes antes de gravar. O trio teria se apropriado da ideia.
* A cantora e compositora Adriana Calcanhotto, dos sucessos “Devolva-me”, “Naquela Estação” e “Esquadros”, é professora convidada da Universidade de Coimbra (UC), Portugal, desde 2017, onde leciona cadeiras na Faculdade de Letras. Ela é a embaixadora brasileira da renomada instituição de ensino.
* Tom Jobim é o maior exportador da música brasileira, sobretudo por causa de “Garota de Ipanema”, com suas mais de 1.500 regravações no mundo todo, perdendo apenas para “Yerterday”, dos Beatles. Não à toa o aeroporto internacional do Rio de Janeiro foi rebatizado com seu nome em 1994, após sua morte.
* Por muito pouco uma versão da canção “Novo Tempo”, de Ivan Lins e Vítor Martins, não foi incluída no disco “Thriller”, de Michael Jackson. O produtor do disco, Quincy Jones, chegou a fazer a proposta, mas os compositores brasileiros recusaram, por achar o valor oferecido muito baixo.
* No panteão da MPB, Caetano Veloso foi o único que furou a bolha para prestigiar outros estilos, uns até considerados rivais. Já em 1972 ele cantou “Eu Vou Tirar Você Desse Lugar”, de Odair José. Durante a carreira também regravou ou cantou Fernando Mendes, Raul Seixas, Barão Vermelho, Titãs, Nirvana e até o funk “Um Tapinha não Dói”.
* I – A revista Piauí de julho trouxe o perfil do cantor pernambucano João Gomes. Chamou-me a atenção o fato de ele ser fã de Machado de Assis, inclusive fez questão de visitar os lugares citados nas obras do escritor na primeira vez que foi ao Rio de Janeiro.
* II – Noutra parte, o repórter que o acompanhou de sua casa até o local de um show escreveu que no percurso ele tomou uma lata de cachaça Pitu e comeu uma quentinha com cuscuz e linguiça, mostrando que o cantor mantém suas raízes.
* Em junho de 2020, um menino caiu do 9º andar de um prédio em Recife, era o filho da empregada. A história ganhou repercussão nacional, inspirando Adriana Calcanhoto a compor “2 de Junho”, relatando o episódio. A canção foi gravada em 2021 por Maria Bethânia.
* O pesquisador musical Rodrigo Faour defende que a última música que conseguiu unir o Brasil de norte a sul e de leste a oeste foi “Deixa a Vida me Levar”, de 2002, uma composição de Serginho Meriti lançada no 15º álbum de Zeca Pagodinho. Depois dela, nenhuma outra conseguiu transcender as bolhas musicais, cada vez mais intensas.