Sem as cores das bandeiras – Algumas seleções que vão desfilar nos campos africanos usam cores nas camisas que não constam em suas respectivas bandeiras. Os motivos são os mais diferentes.
A Itália tem bandeira verde, vermelha e branca, mas joga de azul em homenagem as cores da família Savóia que foi a última da realeza na velha bota e responsável pela união do país no século XIX.
Assim como a Itália, o Japão joga de azul. A bandeira japonesa é branca e vermelha. O azul é a cor da Federação Japonesa de Futebol.
A Alemanha tem bandeira com as cores vermelha, preta e amarela, mas a camisa é branca em homenagem a bandeira da Prússia (principal reino entre os que unificados, no século XIX, deram origem ao país atual). Por muitos anos o uniforme reserva dos germânicos era verde em alusão as cores da federação local.
A Holanda tem a bandeira com as cores vermelha, azul e branca. Assim como a Itália a opção por outra cor é em alusão a família real (dinastia Orange). Por isso a cor laranja.
A Austrália tem bandeira azul com uma bandeira britânica menor em cima, mas joga de verde e amarelo. Não se trata de homenagem a seleção brasileira, mas por causa de uma planta comum no país chamada wattle.
Com bandeira semelhante a da Austrália a Nova Zelândia joga de branco em homenagem aos colonizadores ingleses.
Branco cor da paz, na seleção sinônimo de azar – Até a Copa de 1950, a seleção brasileira jogava de branco. Em virtude do trauma pela perda do título em casa as camisas brancas foram abolidas. A temida camisa amarela foi escolhida por meio de concurso em 1952. O vencedor foi o estudante gaúcho Aldyr Garcia Schlle. O primeiro jogo com a amarelinha foi em 6 de abril do mesmo ano. Vitória por 2×0 (gols de Baltazar, o “Cabecinha de Ouro) contra o México. A camisa azul só apareceu em 1958, justamente na final contra a Suécia. Na semana da decisão foi preciso improvisar o uniforme azul porque as duas seleções jogavam (como jogam até hoje) de amarelo.
2 respostas
BRANCO – Bruno, era bem natural trocar a cor da camisa de uma seleção que perde o título em casa, como se teve no quadrangular final de 1950 (o que fez com que o Brasil jogasse a “final” na vantagem do empate); por outro lado, seria no mesmo diapasão adotar o azul a partir da final de 1958, mas a lógica apontava para o primeiro uniforme. Como que se tinha promovido um concurso nacional para a escolha da nova cor da camisa da Seleção a partir de 1952, esse deve ter sido o motivo pelo qual a ideia não pôde vingar. Vamos torcer para que permaneça amarela após a final de 2014, mesmo que aconteça a mesma coisa que naquele fatídico 16 de julho.
a branca era feia demais.