* Comecei a coluna passada elogiando Avril Lavigne. Desta feita elogio outra artista, igualmente talentosa, Christina Aguilera, também cantora e compositora, que lançou o primeiro disco em 1999, aos 18 anos. De cara, o álbum emplacou três sucessos, rendendo a ela o grammy de best new artist daquele ano.
* O Disney+ acaba de lançar um documentário sobre a vida de John Williams, o homem que revolucionou o cinema e a música clássica, ao fundi-los. Só preciso dizer que ele é o autor dos temas de “E.T.: O Extraterrestre”, “Indiana Jones”, “Tubarão”, “Super-Homem”, entre vários outros. Williams já ganhou cinco estatuetas do Oscar.
* Um dos grandes clássicos do Iron Maiden, “Wasted Years” (1986), quase não era gravada. Seu compositor, o guitarrista Adrian Smith, julgou que ela soava muito U2 e por isso não seria aprovada pelo líder da banda, Steve Harris. Um dia, contudo, Harris ouviu Smith a tocando e demonstrou total interesse em gravá-la, inclusive lançando-a como single.
* Os cantores Chitãozinho e Xororó não escondem de ninguém que são fãs de rock’n’roll, inclusive há um vídeo deles cantando “Brincar de Ser Feliz” (“como é que eu posso me livrar das garras desse amor gostoso…”) com Andreas Kisser, do Sepultura. Mais recentemente, Xoxoró revelou que é fã da banda Linkin Park, que fez grande sucesso nos anos 90.
* I – O quarteto paulista Haikaiss, de rap, se destaca pelos constantes “speedflow”, o cantar rápido. Na música “King Kong”, de 2021, um de seus integrantes, o Spinardi, chega a dizer 7,53 palavras por segundo. Ele começa a cantar no minuto 3’50, mas alcança o máximo da rapidez depois do minuto 5’00.
* II – O impressionante feito levou a banda para o Guiness Word Records. O rapper Spinardi já havia conseguido quebrar um recorde em 2017, com “Raplord”. Superou assim a própria marca. No cenário mundial, um dos mestres do speedflow é o rapper americano Eminem, com destaque para “Godzilla”.
* I – Na segunda metade dos aos 60 havia uma disputa renhida entre a Jovem Guarda, estilo musical copiado dos EUA; e a Bossa Nova, genuinamente brasileira. O ápice da rivalidade ocorreu em 17 de julho de 1967, com a chamada “marcha contra a guitarra elétrica”, pelas ruas de São Paulo, com expoentes da Bossa Nova.
* II – É importante destacar, entretanto, que não se tratou de um movimento espontâneo dos artistas, mas de uma jogada de marketing da TV Record, que lucrava com a rivalidade, vez que tinha dois programas em sua grade voltados um para cada estilo: o Jovem Guarda e O Fino da Bossa.
* Ao ouvir a canção “Irene”, de Caetano Veloso, em 1969, o produtor musical Nelson Motta se convenceu de que ela seria ideal como música-tema da vilã de “Véu de Noiva”, novela em construção. Ocorre que a personagem, interpretada por Betty Faria, já tinha nome, Lúcia. A autora Janete Clair, contudo, cedeu e mudou o nome da personagem.