Tio Colorau

Por Erasmo Firmino

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Ressaca

* Um amigo, quando está com ressaca, costuma brincar dizendo que sente uma “vontade grande de morrer”, outro vai além, já se considera morto, diz que vai ao ITEP se “entregar”. Sem contar a frase padrão de todo ser que está sofrendo com ressaca: “nunca mais eu bebo”.

* Muitas pessoas têm dicas para evitar ou curar ressacas, mas nem sempre as sugestões batem com o que a ciência diz. Abaixo, umas notas com verdades e mentiras sobre a cura da ressaca.

* Café, nem forte e nem fraco. A bebida não tem relação alguma com o sistema usado pelo corpo para se recuperar, pelo contrário, pode até piorar um estômago que já está sofrido. A pessoa só deve ingeri-lo se for dependente do líquido, meu caso.

* Também há quem diga que ressaca se cura com mais cachaça. Não precisa ser nem um gênio para saber que isso é completamente errado. No máximo, posterga os efeitos da ressaca, mas uma hora ela chega, a não ser que a pessoa beba até morrer.

* O meu amigo Bosquinho costuma dizer que Engov, para evitar e curar ressaca, tanto faz tomá-lo como andar com ele no bolso, ou seja, não tem serventia nenhuma. Ele está certo. No máximo, um efeito placebo. Também vale para Epocler e sal de frutas.

* Segundo a ciência, os melhores medicamentos para ajudar a diminuir as dores causadas pela ressaca são ibuprofeno e dipirona, pois não irritam ainda mais o estômago, como o faz a maioria dos analgésicos.

* Tomar banho durante a bebedeira, como costuma fazer meu amigo Diogo Altorbelli, até ajuda a evitar ressaca, mas aquele banho no pós também não tem serventia, nem tampouco mergulhar a cabeça em água gelada.

* Muita gente costuma botar a culpa na qualidade da bebida, dizendo que tomou uma cerveja de baixa qualidade, por exemplo. Na realidade, o fígado não se importa com o preço da garrafa, o que vale mesmo é a quantidade de álcool ingerido.

* Praticar atividades físicas acelera o metabolismo, contribuindo assim para que a ressaca dure menos tempo. O problema é conseguir fazê-lo quando se está com a cabeça latejando, ânsia de vômito, irritado, ouvidos e olhos sensíveis e outros efeitos da maldita ressaca.

* O compositor Guarabyra costuma dizer que escreveu o clássico “Espanhola” em completo estado de embriaguez, que no dia seguinte nem lembrava que tinha feito a canção. Seu companheiro da noite anterior, Flávio Venturini, que lhe apresentou a nova música.

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2 respostas

  1. Nas minhas aventuras etilicas já fiz vários experimentos , mas a que realmente funcionou bem foi tomar 30 gotas de dipirona e dormir muito, não sei outra forma de curar a ressaca melhor que essa.

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