Tio Colorau

Por Erasmo Firmino

Tio Colorau

Por Erasmo Firmino

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O mercado de suplementos alimentares quadriplicou no Brasil nos últimos quatro anos. Em 2008 o setor movimentou R$ 150 milhões, já em 2012 a cifra ultrapassou os R$ 600 milhões. O número de academias também merece destaque. São 22 mil espalhadas pelo país, quantidade que garante ao Brasil a vice-liderança mundial, atrás apenas dos EUA. Nunca os brasileiros correram tanto (literalmente) em busca do corpo perfeito.

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As indústrias na Zona Franca de Manaus faturaram R$ 43,87 bilhões de janeiro a julho deste ano. No mesmo período do ano passado o faturamento registrado foi de R$ 39,2 bilhões. Crescimento de 11,75%.

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Pesquisa promovida pela Embratur analisou a qualidade dos aeroportos das cidades-sede durante a Copa das Confederações. O mais criticado pelos usuários foi o Pinto Martins, em Fortaleza (CE). O melhor foi o Luís Eduardo Magalhães, em Salvador (BA).

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PETROBRAS em números: 85.065 empregados, 135 plataformas, 15 refinarias, 30 km em dutos, 8.356 postos de combustíveis, lucro líquido de R$ 21,2 bilhões anuais, produção de 2,188 milhões de barris/dia. A empresa está em 25 países e hoje é considerada a 7ª maior companhia de energia do mundo.

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I – A Copa do Mundo em 2014 e as Olimpíadas no Rio de Janeiro em 2016 poderão “quebrar” o Brasil. A opinião não é isolada, e encontra eco até mesmo no Comitê Olímpico Internacional (COI). Países com dificuldades de atender até mesmo as necessidades básicas dos cidadãos, como o Brasil, não podem se dar ao luxo de bancar eventos bilionários, como os citados. O exemplo da Grécia acendeu a luz amarela. Sede das Olimpíadas de Atenas em 2004, o país entrou numa crise financeira que repercutiu e ainda repercute em toda a Europa.

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II – A escolha de Tóquio, no Japão, para ser a sede das olimpíadas de 2020 confirma esta preocupação. A cidade foi a única que mostrou ter condições de bancar o evento sem prejudicar os serviços básicos à sociedade. Mostrou inclusive que já tinha US$ 4,5 bilhões em caixa para a olimpíada.

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No alto de seus 85 anos de idade, o economista Delfim Netto continua na ativa, influenciando e norteando economistas através de entrevistas e artigos publicados em jornais e revistas. Seu forte, todavia, continua sendo as palestras para empresários, onde cobra R$ 20 mil a hora. Numa das últimas que proferiu, disse que Marina Silva representa a volta à idade da pedra, no quesito economia.

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127,6 mil postos de trabalho com carteira assinada foram criados em agosto, consoante o Ministério do Trabalho. Quem mais contratou foi o setor de serviços, 64,2 mil vagas, seguido do comércio, da indústria e da construção civil, 11,2 mil vagas. O número de contratações é 26% superior ao mesmo período do ano passado.

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A Melitta, fabricante alemã de café, pretende se voltar para o Nordeste nos próximos anos. O presidente da multinacional, Stephan Bentz, já anunciou um investimento de R$ 300 milhões na região, sobretudo com ações de marketing e o desenvolvimento de produtos destinados aos adolescentes.

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“O Brasil dos economistas está muito pior do que o Brasil dos brasileiros”. (Marcelo Neri, presidente do IPEA).

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