Nas olimpíadas do Rio de Janeiro, no ano passado, o boxeador marroquino Hassan Saada foi acusado de estupro por duas camareiras da Vila Olímpica.
Em razão da acusação o atleta foi levado à delegacia, teve o passaporte recolhido e foi afastado da maior competição esportiva do mundo.
Na semana passada a Justiça Criminal do Rio de Janeiro deu o veredicto final: Hassan não estuprou ninguém.
Os depoimentos das camareiras eram repletos de contradições. Uma delas, inclusive, sumiu do mapa durante o transcorrer do processo.
Na versão do boxeador, ele apenas propôs uma saída a três. Não passou disso. Queria apenas um “ménage à trois”.
E agora, quem vai arcar com os inúmeros prejuízos causados ao atleta?
Eu sempre me policio quando se trata de estupro. É preciso prova robusta pra divulgar que alguém é estuprador, sobretudo por este ser um dos crimes mais repugnados pela sociedade.