Tio Colorau

Por Erasmo Firmino

Tio Colorau

Por Erasmo Firmino

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O Ministério Público de São Paulo divulgou Nota à Imprensa sobre a matéria exibida ontem no Repórter Record, onde a imparcialidade da instituição foi questionada pela TV de Edir Macedo.

 

Leiam a nota:

 

Com relação ao teor da reportagem exibida no último domingo (16) pelo programa Repórter Record, da Rede Record de Televisão, e reprisada em telejornais da mesma emissora, o Ministério Público do Estado de São Paulo esclarece:

 

1.       O episódio referente a um depoimento de Luiz Fernando da Costa (“Fernandinho Beira-Mar”) colhido pelo promotor de Justiça Roberto Teixeira Pinto Porto e por outro membro do MP e exibido pela Rede Globo de Televisão, foi apurado em procedimento próprio pela Procuradoria-Geral de Justiça, em 2004. Como nenhuma ilegalidade foi constatada, foi proposto o arquivamento do procedimento, o que foi homologado pelo Tribunal de Justiça, após reexame da matéria pelo desembargador Denser de Sá.

 

2.      A denúncia oferecida à Justiça pelos promotores de Justiça do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco)- Núcleo São Paulo contra 10 pessoas ligadas à Igreja Universal do Reino de Deus se deu com base nos fatos e elementos de prova que constam do inquérito policial instaurado para apuração dos crimes de lavagem de dinheiro e formação de quadrilha, tendo sido recebida pelo juiz Dr. Gláucio Roberto Brittes, da 9ª Vara Criminal de São Paulo;

 

3.      A distribuição da denúncia foi feita de acordo com os trâmites legais, ou seja, por meio de procedimento eletrônico adotado pelo Tribunal de Justiça;

 

4.      A juíza Patrícia Alvarez Cruz, citada na reportagem, nunca atuou no processo criminal em questão que, conforme já explicado, é presidido pelo juiz Dr. Gláucio Roberto Brittes;

 

5.      A Procuradoria-Geral de Justiça deposita irrestrita confiança no trabalho do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado e de todos os seus integrantes;

 

6.      O Ministério Público Estadual continuará exercendo seu papel constitucional, sempre respeitando o devido processo legal, e em hipótese alguma se deixará intimidar em razão de distorções dos fatos e insinuações perpetradas por quem quer que seja.

 

São Paulo, 17 de agosto de 2009.

Fernando Grella Vieira

Procurador-Geral de Justiça do Estado de São Paulo.

 

Nota do Tio: Fraquinha esta nota, como que feita às pressas. Não me convenceu, sobretudo o caso onde um promotor de Justiça atuou como repórter da Globo em uma entrevista de Fernandinho Beira-Mar.

 

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5 respostas

  1. O MP estar servinda a Globulo essa não é a primeira ves e agora que o dinheiro dos fies estar subinda a audiencia da Recordi de sacolinha e o pior tirando alguns pontos da globulo o velho ditado o ataque é a melhor defesa. O Bispo tem phoder e dinheiro$.

  2. Caro Tio, como diriam os mais velhos, essa é uma briga de “cachorro grande”. Discordo da sua “Nota”, vez que realmente não houve qualquer crime por parte do promotor. Observando as imagens, não acho que ele atuou como “reporter” da Globo. O depoimento de Fernandinho Beira Mar é bem claro a respeito do RDD – Regime Disciplinar Diferenciado e era a respeito de tal fato que os promotores estavam ouvindo alguns detentos. Logicamente, como sabemos, dois meses depois essa gravação “vazou” para a Globo. Como o procedimento não era acobertado pelo segredo de justiça, não houve qualquer ilegalidade. A Record está tentando distorcer os fatos perante a opinião pública, principalmente quando afirma que a distribuição do processo à Vara presidida pela Juíza Patríca Alvarez Cruz seria ilegal. Ora, além da distribuição ser automática, afastando qualquer possibilidade de direcionamento, a juíza em questão não praticou qualquer ato no processo, não havendo porque se falar em suspeição. Aí vem Percival, Luiz Flávio Gomes, Edson Vidigal e cia. ltda., falar sobre tais questões, sabendo que estão errados, mas apenas pra conquistar espaço na mídia, ou alguma “lasquinha” dos dízimos.

  3. A Globo, mais suja que puleiro de Pato, quer derrubar a Record em nome da monopolização da (des)informação. Teu passado te condena, que o diga os “anos de chumbo”.

  4. Pode ser que os promotores não tenham agido como repórteres da Globo, mas como explicar o “vazamento” daquela reportagem justamente para ela (Globo)? E por que motivo, então, os ditos promotores foram afastados à época? A Universal não é flor que se cheire, parece mais uma instituição financeira de que uma Igreja. O problema é que a intenção da Globo é atingir a Record, em nome do monopólio da (des)informação.

  5. Acerca da denuncia apresentada pelo MP baseada em inquérito do Gaeco-Núcleo São Paulo, há de se considerar muitas coisas antes de se falar da guerra entre as redes de televisão. Deve-se considerar não as intenções da Rede Globo em atentar contra a Rede Record, mas sim para o caso de abuso contra a fé cristã. Usar da boa vontade dos fiéis, manipular, praticar “lavagem cerebral”, isso sim é o que deve ser considerado. Como cristão que sou, católico, conhecedor da retórica utilizada pela doutrina do Bispo Edir Macedo para arrecadação de dinheiro, a atuação incisiva em afirmar que é de agradar a Deus que os fiéis se coloquem em situação de miséria para custear os gastos da igreja, a fogueira santa de Israel, o óleo santo, a rosa vermelha, culto dos 318 pastores, dos 318 empresários e por aí vai, vejo a Universal distorcer os preceitos cristãos, buscando a santidade. Fala-se tanto da negra história da Igreja Católica na Idade Média, as indugências, as vendas de “terreno no céu” e hoje se entrega diploma assinado por Jesus Cristo. Gostaria de saber aonde chegaremos!

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