Tio Colorau

Por Erasmo Firmino

Tio Colorau

Por Erasmo Firmino

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O Capitão Rabelo, bastante conhecido em Mossoró por sua atuação no combate ao crime, escreve ao blog para tratar do assunto “segurança pública”. Abaixo, seu arrazoado.

Caro Erasmo, sou obrigado a concordar com suas explanações. Há poucos dias assistimos a uma palestra do professor RICARDO BALESTRERI aqui em Mossoró, ancorada pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB), que diga-se de passagem altamente louvável a iniciativa. É assim que seguimentos políticos deveriam trabalhar. Um especialista gabaritadíssimo na área de segurança e direitos humanos. Palestra brilhante e altamente democrática, onde o mesmo abriu espaço por horas a intervenções do público em geral.

O professor discorreu com muita propriedade quando anunciou que o governo federal, e não só este, mas todos os outros que o antecederam, nunca viram segurança publica COMO UM INVESTIMENTO SOCIAL, quando até mesmo as pesquisas de público mais conceituadas indicam a segurança como prioridade número 1. Lógico que se formos analisar friamente do ponto de vista do crescimento econômico do país, outros setores poderão preponderantemente serem mais prioritários. No entanto, o clamor da população em ver o seu bem maior que é a VIDA ameaçado pela falta desta esquecida SEGURANÇA, vocifera amargurada pelo seu verdadeiro estabelecimento. E pasmem, o clamor é disseminado pela baixa, média e alta sociedade. Já virou unanimidade.

Ainda bem que não se viu um filho de político ou de um juiz, desembargador e de empresários poderosos ou até mesmo eles próprios serem incisivamente atingidos, como é boa parte da população. Assim a conversa não vai mudar o rumo tão cedo. Alerta: pode piorar ainda mais viu. Quem agradece, muito obrigado, são os setores da SEGURANÇA PRIVADA. Quem tem grana paga quem não tem se vira nos trinta. Pobre Faustão. Pobre sociedade.

NOTA DO TIO –  A questão da segurança pública deveria receber uma ação de todos os setores da sociedade, que poderiam trabalhar em conjunto, nas mais diversas áreas, para ao menos diminuir os atuais índices de violência. Combater o crime não passa apenas por policiais nas ruas, mas por investimento em educação, formação do jovem, lazer, cursos profissionalizantes, oportunidades etc. Enquanto esta ação conjunta não vem, somos bombardeados diariamente com notícias de roubos, furtos, homicídios, seqüestros etc.

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Uma resposta

  1. Nada de novo nisso aí, passa ano e ano e nada muda… código penal ultrapassado, 513 deputados e 81 senadores sem a mínima vontade de mudar o que já está péssimo. Essa classe política que pode resolver essa situação é uma classe sem vergonha, estão lá em Brasília só com fuleragem de escândalos com o dinheiro público.

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