Tio Colorau

Por Erasmo Firmino

Tio Colorau

Por Erasmo Firmino

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Entrevistas com diretores da Caern, nas rádios de Mossoró, são quase sempre uma tremenda perda de tempo, tanto pro entrevistado, quanto pra rádio, quanto pros ouvintes.

A culpa é, em primeiro lugar, do ouvinte, que em vez de fazer perguntas de interesses de todos, aproveita para “denunciar” que “está faltando água na sua rua”.

Assim, as “entrevistas” possuem sempre o mesmo roteiro: os ouvintes reclamam da falta de água em suas ruas e o entrevistado diz que vai anotar e providenciar a regularização do abastecimento. Pronto, é só isso, sempre.

Dia desses, contudo, vi uma entrevista do diretor da Caern no programa Mossoró Comunidade, da TV Mossoró, que foi realmente frutífera.

O apresentador Gilson Cardoso perguntou sobre tarifas sociais, dados do abastecimento em Mossoró, os motivos de tantas falhas no abastecimento, a previsão de duração do lençol freático etc.

Que essa entrevista sirva de exemplo para apresentadores de rádio, e estes alertem os ouvintes no sentido de que sejam feitas perguntas de interesse da coletividade, que ali não é o meio adequado para reclamar da falta de abastecimento de água numa rua específica.

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4 respostas

  1. A respeito das perguntas dos ouvintes é fácil entender: é uma questão cultural. Nós brasileiros temos dificuldades de pensar no coletivo. Só nos preocupamos com o nosso sapato quando ele aperta. Daí se explicam outros fenômenos como a compra de votos, etc…

  2. Amigo concordo com você, é uma empresa que além de fazer serviços de péssima qualidade “se acha” Sou um crítico ferenho enquanto não melhorar. As placas que passam um tempão para o concerto se feito e por ai vai. CAERN Melhore e deixe para outro fazer o seu serviço.

  3. Governo não deve se meter a empresário. Governo tem que manter a Segurança Pública, Saúde Pública e Educação de qualidade. A COSERN, atualmente, não é uma empresa 100%. Mas a qualidade do serviço prestado é muito melhor nos dias de hoje.

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