Tio Colorau

Por Erasmo Firmino

Tio Colorau

Por Erasmo Firmino

0
dino

* No programa Meio-Dia RN, na 96 FM – Natal, o ex-secretário municipal de Mossoró, Brenno Queiroga, disse que a propriedade privada no Brasil estava em risco após o Senado aprovar a indicação do ministro da Justiça, Flávio Dino, para o STF. Foi, ele disse.

* Durante toda minha vida, vi a história de “comunista comer fígado de criancinhas” ser tratada como galhofa, com pessoas rindo do absurdo de alguém acreditar nisso. Particularmente, continuarei levando na brincadeira aqueles que falarem de “ameaça comunista”. Só cabe rir.

* “A culpa não é do juiz, que faz o que a lei manda (e a lei diz que bandido bom é bandido solto (…))”, Eduardo Affonso, em artigo publicado hoje no Globo, rebatendo a máxima de que a polícia prende e a Justiça solta.

* I – Dois dias após deixar o STF, o ex-ministro Ricardo Lewandowski assinou contrato de dois anos com a J&F para prestar serviços de consultoria jurídica. O salário mensal é de R$ 250 mil. Pareceres em ações judiciais são cobrados a parte, por um, ele recebeu R$ 800 mil.

* II – Ante essas informações eu me pergunto: por que ele deixaria essa rentável e exitosa carreira jurídica para assumir o ministério da Justiça, com remuneração em torno de R$ 40 mil mensais? O que é mais importante, dinheiro ou poder?

* I – Na semana vi um reboliço grande por causa de uma vela vermelha encontrada numa área privada de uso coletivo. Impressiona o preconceito, muitas vezes cultural, com as religiões de matrizes africanas.

* II – Logo alertaram que “aquelas coisas” eram proibidas naquele local, outros pediram apuração. Nem se tocaram, mas isso é puro exercício de preconceito religioso, com capacidade, inclusive, de responsabilização criminal.

* III – E, agora, o mais curioso, a vela nada tinha a ver com “macumba” ou qualquer ritual religioso. Simplesmente fazia parte de um cenário criado para tirar umas fotos, tendo sido esquecida no local. Imagino se ao lado da vela tivesse uma cabeça de galinha. O mundo ia abaixo.

* Os produtores da série “Senna”, em fase de gravação pela Netflix, reproduziram em estúdio o cenário do programa “Xou da Xuxa”. O piloto participou da atração no ano de 1988. Ele e Xuxa estavam engatando um romance na época.

* Quando da gravação do disco de 1973, o Led Zeppelin escolheu uma das músicas para nomeá-lo, “Houses of the Holy”. Na fase final, contudo, decidiram excluir a música da obra, mas mantiveram o título. A canção entrou no LP “Physical Grafitti”, de 1975.

Compartilhe

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *